Inter
Destaques de uma classificação justíssima do Inter para a final da Copa do Brasil

- Quanto vale um Guerrero? Quanto vale ter um cara diferenciado com a tua camisa 9? Quando mais precisou, ele estava lá guardando dois gols, sendo o melhor em campo. Engana-se quem pensa que foram gols fáceis. Nada disso. Um cabeceio consciente tirando do zagueiro e depois uma palada mesmo com pouco ângulo.
- Nico só não ganhou o posto de melhor porque o Guerrero foi palhaçada. Mas o que esse cara jogou não tá escrito na história do Inter na Copa do Brasil. Olha, nos últimos anos, não lembro de uma atuação individual tão empolgante quanto a dele. Driblou, correu, marcou, passou, pifou. Fez tudo. Faltou o gol, mas foi só um detalhe.
- Eu não foi ser falso agora. Eu não acreditava no Bruno. Me obrigou a mudar de opinião. Mais uma boa atuação. Afirmado por ali. Não tem nem discussão. Marca bem, vai bem pro apoio. Mesmo sem cruzar, participa, faz tabelas. É dono da posição.

Ricardo Duarte/Inter
- Eu já disse e sempre vou repetir: sou muito fã do Patrick. Pra mim, é talento puro. O cara dribla no espaço curto, leva todo todo mundo com o corpo e ainda tem vitalidade pra marcar e jogar. Faz as duas sem parar.
- Que golaço do Edenilson, hein?
- Cuesta treina e tenta sempre aquele lançamento. Antes era com Pottker, depois com Nico e foi dar certo com o Edi. Foi recompensando.
- Podem falar o que quiser do Odair. É fato que ele precisa de mais experiência, mas isso só vem com o tempo. Só que também é um fato que o time dele é extremamente organizado e cumpridor de tarefa. Levou dois gols no Maracanã e manteve a organização. Perdeu para o Flamengo e não jogou igual índio. Os caras obedecem ele. Isso é mérito.
- Soberano essa é a palavra que define o Inter em cima do Cruzeiro. Foi melhor lá, mas foi soberano aqui. Gastou a bola. Os caras não tiveram nenhuma chance de sair daqui classificados.