Inter
Destaques de Inter 2 x 1 Atlético-GO pela Copa do Brasil
- Coudet colocou um time completamente reserva em campo. Na verdade, apenas Cuesta, que não jogou no Brasileiro, e Marcos Guilherme, que é considerado o jogador com melhor recuperação física do elenco, jogaram novamente. De resto, todos os reservas na linha. Em um primeiro momento, penso que é uma estratégia muito arriscada. Mas não tem como negar que o pensamento do Coudet tem alguma lógica. Afinal, contra um Atlético-GO completamente desfalcado, até com os reservas, Inter precisa ganhar.
- Um diferencial desta preservação do Coudet é que ele coloca os titulares no segundo tempo. Isso dá um corpo pra equipe.
- Sobre o jogo Leandro Fernández foi o melhor em campo. Fez um gol e deu uma assistência. Foi decisivo. Não há como negar. Penso que precisa ter mais chances então. Tem que pular na frente do Pottker. E também ser opção quando o Coudet tira um atacante e mete o D’Alessandro pra dizer que não tem atacante de origem. Ele tem. Tenta o argentino e vê o que dá.
- A segunda colocação foi do Moisés. Sim. Ele fez o segundo gol, mas também colocou uma bola na cabeça do Pottker, por exemplo. Se o Pottker perdeu não é culpa dele, mas a sua parte o ala fez. Foi bem.
- Marcos Guilherme também fez boa partida. Fez o Cruzamento do primeiro gol. Eu curto o perfil de jogador dele. Um atacante que sabe correr com a bola.
- Destaco aqui também a chance de ver o zagueiro Pedro Henrique, zagueiro da base, como titular. Moledo estava cansado e foi ele. Fez bom jogo. É ótimo ver o Pedro Henrique ganhando moral.
- Gostaria de ver o Peglow entrando mais cedo na partida, foi pro campo só com 41 minutos do segundo tempo. Vencendo o jogo, era a chance de uma rodagem. Eu sempre falo isso, mas é o ideal nestes casos.
- Coudet tem que se ligar que o Inter vai pro ataque, tem várias chances, marca um gol e para de jogar. Olha, toda hora tá acontecendo isso. Tá demais. É sempre a mesma coisa. Parece psicológico. Faz o gol e para. Tanto que , mesmo com reservas, não dá pra tomar sufoco do Atlético-GO em metade do primeiro tempo.
- Gol no final também é uma tendência. Seja dos titulares, seja dos reservas. Primeiro foi Palmeiras, depois Bahia, veio o Flamengo e agora um pênalti desnecessário do Abel. Ele poderia nem querer, mas chutou o cara por trás. Bobeira e tomou o 2 x 1.
- A boa notícia é que a vaga tá encaminhada. Se passar, são mais R$ 3,3 milhões na conta.