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Como joga Alan Patrick, que fase vive o Pedro Henrique e Matheus Dias é uma realidade

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Ricardo Duarte/Inter
  • Foi uma vitória protocolar, sem nenhuma dificuldade, pra garantir a classificação antecipada e chegar embalado no Gre-Nal. O Inter dominou o jogo inteiro e só não goleou porque os gols foram sair no segundo tempo. De resto, tudo deu certo, inclusive a estratégia de poupar titulares pendurados pensando no clássico.
  • E, sim, Mano claramente preservou Pedro Henrique, Johnny, Bustos e todos titulares que poderiam levar amarelo. É verdade que todos entraram na reta final, mas foi pensando no Gre-Nal, não tem como negar.
  • O melhor em campo foi Alan Patrick. O que joga este cidadão. Ele encontra espaços, antecipa jogadas, vê tudo na frente. É um 10 clássico como a gente se desacostumou a ver. Nesta temporada, com físico melhor, tá sobrando em campo. E olha que o gramado nem era bom, só que o 10 carteava o jogo como um distribuidor de cartas mesmo. Que sensação boa dá de ver ele jogando.
  • Maurício fez o gol do 1 x 0 em grande jogada do Wanderson. A jogada foi quase toda do Wanderson, o Maurício finalizou bem pra rede. Maurício tem o mérito de quase ter feito um golaço no primeiro tempo e ter feito o gol. Além disso, se movimentou bastante. Foi melhor do que vinha sendo.
  • O 2 x 0 acontece mais pro final da partida, já com Pedro Henrique em campo. A fase do PH é um negócio inacreditável. Ele entra no finalzinho, só pra garantir o resultado e me faz o gol mais bonito do campeonato. Sim, já tá com a mão no troféu de gol mais bonito do campeonato até agora. Vai ser difícil tirar dele essa.

Ricardo Duarte/Inter

  • Mas voltando para os melhores em campo, o segundo melhor foi Matheus Dias. Volante alto, passada larga, cabeça sempre erguida e passe no pé. Olha, gente, não precisamos mais duvidar que o Inter tem um muito bom volante que subiu da base. Mano foi feliz ao dizer que ele é uma realidade, não é mais uma expectativa. Esse é um jogador que tá pronto para desafios maiores em Brasileiro, Copa do Brasil, Libertadores. No mínimo uma peça de banco, como primeira alternativa de jogo pra volante, tem que ser.
  • Precisamos falar, de novo, do Mário Fernandes. Tá longe de ser quem foi um dia. Os mais de meio ano parados estão pesando bastante. Não tem muito como negar isso. Ainda é cedo para ser definitivo, mas não lembra o lateral que marcava bem e subia pro ataque com qualidade. Tá completamente fora do ritmo de jogo ideal, parece sem o tempo das coisas. Normal para quem ficou tanto tempo parado, mas frustrante para quem espera muito dele.
  • Alemão também segue na má fase. Aquele momento iluminado de 2022 acabou e o cara não consegue encontrar mais. E aí não é ser bom ou ruim, isso é reduzir a discussão a uma conversa simplista. Claro que o Alemão tem muitos recursos no ano passado. Tem alguma coisa diferente, não sei se a confiança, a maneira de jogar, o estilo de jogo no Gauchão, algo tá diferente pra ele.
  • Pra fechar, Thauan Lara teve sua chance na lateral-esquerda, já que Renê tava suspenso, e foi protocolar. Nem brilhou, nem comprometeu. Ganhou mais um pontinho de experiência no time principal.
  • Enfim, agora é o Gre-Nal.

Ricardo Duarte/Inter

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