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Algumas mudanças propostas pelo Miguel e o novo orçamento do Inter para 2021
- O novo sistema de jogo é muito difícil de jogar. Não está sendo fácil a mudança. Só que esse é um sistema novo que precisa ser assimilado. O time saiu de um modelo reativo, onde jogava no contra-ataque e agora foram para um 4-3-3.
- Só que um fato importante é que Miguel é um técnico muito aberto a mudanças. Não é aquele cara fechado. Por exemplo, Danilo e Lomba não são goleiros acostumados a jogar com os pés como ele gosta e tudo bem, não tem nenhum problema nisso, diferente do Coudet, ele aceita ir treinando os jogadores para melhorá-los e não pede contratações.
- Uma das mudanças que já foi colocada em prática é que agora tem treinamento no dia do jogo. São treinos pela manhã. Nada muito pesado, mas os jogadores treinam situações de jogo como a bola parada, ajustes na marcação.
Giovane Zanardo é o novo CEO do Inter – Ricardo Duarte/Inter
- A nova direção do Inter reformulou o orçamento para a temporada 2021. Os novos dirigentes do clube acreditam que vão conseguir arrecadar R$ 392 milhões neste ano. Só que isso só será possível se conseguir R$ 90 milhões em vendas de atletas. Ou seja, algo em torno de 14 milhões de euros.
- Apenas se conseguir os R$ 392 milhões em receitas, será possível ter uma temporada equilibrada, sem aumentar as dívidas. Afinal, mesmo ganhando tudo isso, o superávit previsto será de apenas R$ 194 mil.
- Uma situação curiosa é que, no orçamento, está previsto receber R$ 5,4 milhões em receitas com bilheteria. Uma situação estranha já que não tem como abrir os estádios. Porém, acredita-se que, no segundo semestre, os estádios vão ir sendo reabertos e, aos poucos, vai ser possível ter receita com ingressos também.
- Por fim, as receitas de televisão seguem sendo a melhor, são R$ 170 milhões de verba da televisão. Os sócios representam R$ 76 milhões e os patrocínios, incluindo os da camisa, R$ 32 milhões.
