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Grêmio vetou imprensa e torcida no voo dos jogadores

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A direção gremista vetou a presença de jornalistas, conselheiros e torcedores no voo fretado que levou a delegação para o Paraguai.

Antes, o clube alugava a aeronave, que tem um custo bastante elevado, perto dos 100 mil dólares, e vendia alguns lugares para ajudar a abater o valor pago pelo clube.

Nesta partida, apenas os jogadores, membros da comissão técnica, pessoal do staff e os mais importantes dirigentes viajaram.

Não tem como cravar exatamente qual é o motivo, ninguém se manifesta oficialmente, no microfone.

Só que o Pedro Ernesto disse na Rádio Gaúcha que tem a informação que, após o jogo contra o Universidad, os jogadores ouviram cornetas de alguns participantes do voo e não gostaram nada disso.

Então, foi um pedido do grupo de atletas poder viajar sozinho, sem correr o risco de alguém cornetar em casa de derrota ou má atuação.

Vamos combinar que a imprensa viaja em voos com a delegação desde sempre e nunca ouve este tipo de comportamento.

Eu mesmo já fui em alguns voos, inclusive com o Grêmio tomando três na Bolívia para o Oriente Petrolero ou até perdendo para o Toluca, em 2016, e ninguém da imprensa se manifesta.

Tenho convicção que, se teve corneta, foi de torcedor ou conselheiro.

Só pra citar um exemplo do gasto. A viagem da semifinal da Libertadores de 2017, que foi no Equador, que é longe pra caramba, custou R$ 700 mil. Só que, com os passageiros da imprensa e torcida, apenas R$ 450 mil foram custeados pelo Grêmio. R$ 250 mil foram abatidos nestas vendas.

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