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Grêmio

Segredo do sétimo jogador, Bitello com nível europeu e análise do DVD do Geromel

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Resumo da coletiva do Roger após a conquista do Gauchão:

  • Não quer chamar de três volantes. São três meias. As principais equipes do mundo jogam com uma trinca forma de meio.
  • Nas conversas com os atletas, sempre frisa que precisa encontrar o seu sétimo jogador. Isso porque, com sete jogadores defendendo atrás da linha da bola, não vai tomar gol. Seis todo mundo tem. São os quatro da defesa e mais os dois volantes. Ele precisa sempre ter um a mais. E esse um precisa ter força para defender e atacar. Hoje, Bitello ou Gabriel Silva estão sendo esse sétimo jogador, que defende e ataca.
  • Dá pra jogar um pouco mais na frente mudando apenas a característica dos jogadores atuais. Não precisa mudar o sistema.
  • Sabe que, na Série B, as equipes vão dar a bola pro Grêmio jogar. Então, o negócio é encontrar o jogo de combinação de jogadas. Quando isso não acontecer, tem como definir as partidas na bola parada, como foi contra o Ypiranga. A bola aérea é boa, tem jogadores altos, os batedores são bons e os atletas que entram na área entram bem também.
  • Os atletas compraram a ideia. O time tá solido, compactado. E foi ajustado jogo a jogo, conversando com os atletas. Contou que ia implementando a cada partida uma mudança. Coisas como fazer o time jogar um pouco mais junto, mais perto uns dos outros ou até de uma marcação que era “encaixada”, com jogadores posicionados mais atrás, mudando para perseguições em busca de roubar a bola no ataque. Isso foi sendo mudado aos poucos, uma melhoria a cada partida.
  • Pra começar a Série B, o elenco chega sólido. Não consegue afirmar se vai ser suficiente até o final da competição.
  • A direção tá trazendo jogadores com características diferentes. Falou em ter os jogadores leves pelos lados, para ter jogadores frescos na hora de mudar o time por ali. Também falou que precisa de outros jogadores para fazer gols. Não pode ser só o Diego Souza. Sempre diz que um elenco precisa de pelo menos três jogadores que dividam a artilharia com o centroavante.
  • Tá trabalhando com 30 jogadores, sendo 60% ou até 70% da base. Alguns vão ser emprestados, outros vão ter que ir ganhando experiência durante a competição.
  • Bitello tem nível de intensidade física de jogador europeu. No Brasil, um jogador faz entre 10% e 12% do jogo, correndo em alta velocidade. Já o Bitello faz quase 20% do jogo correndo em alta velocidade. Isso é número de europeu.
  • Contou que, quando era auxiliar, teve o prazer de analisar o DVD do Geromel, para avaliar a contratação do clube. Depois de olhar, falou pro diretor que era um magrelo, alto, todo desengonçado, mas que arranja soluções dentro do campo. Ele conseguia tirar a bola. Brincou com o dirigente dizendo que, se botasse um terno, parecia um estagiário de direito. Mesmo assim, falou que era pra trazer porque iria ajudar.
  • O erro dos times após uma geração vitoriosa é achar que vai conseguir jogar sempre da mesma maneira. Isso se repete. Aconteceu na geração dele, aconteceu agora. Não tinha como jogar igual sem Jardel, Paulo Nunes, Dinho e Goiano. E não tinha como jogar igual sem ter o Maicon, que dava 140 toques na bola.
  • O que foi feito agora foi achar uma forma de jogar com os jogadores que tem aqui. Ninguém inventou a roda, o Campaz já tinha atuado pela ponta, o Villasanti disse que prefere ser cinco. Então, a questão era apenas encaixar. Agora, com o sistema definido, é ir ajustando, contratando jogadores para essa forma de atuar.

Roger levou banho dos jogadores – Reprodução

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