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Renato deu nó em Fernando Diniz, Grêmio é perfeito taticamente e vai pra 9ª final da Copa do Brasil

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Lucas Uebel/Grêmio
  • O Grêmio foi brilhante na sua proposta de jogo. Mais, foi humilde para entender que o São Paulo joga melhor e “soube sofrer” (termo que os novos treinadores adoram). O mais bonito de se ver foi a entrega na marcação. Aquele time andando em campo contra o Santos deu lugar a jogadores que correram o tempo todo. Teve lance em que tinha três gremistas para um são-paulino.
  • Mesmo que o São Paulo tenha ficado 70% do jogo com a posse da bola, as melhores chances foram do Grêmio. Aos 9, Victor Ferraz acerta a trave em um escanteio. Depois, Diego Souza quase faz de bicicleta. E foi uma jogada onde o Pepê pressiona um erro do Daniel Alves. Mérito gremista. Mesmo tendo pouco a bola, as duas melhores chances foram do time do Renato.
  • A real é que o São Paulo em nenhum momento ameaçou. Não teve nenhum lance que eles estiveram perto de marcar e a bola só não entrou por um capricho. E a culpa disso é da marcação perfeita. Competência tricolor.
  • Renato precisa ser destacado. Foi inteligente a ponto de mudar a maneira do time jogar e conseguiu, taticamente, segurar o Fernando Diniz. Merece, e muito, este reconhecimento. Renato ganhou taticamente o confronto. Isso tem que ser reconhecido.
  • Até a estratégia de colocar o Lucas Silva, que é bem mais forte fisicamente do que o Darlan, deu muito certo. Renato pensou o jogo. Foi tudo bem planejado. Darlan tem mais o passe, a saída de bola. Só que o importante desta vez era não levar o gol. Deu certo.
  • O que joga esse Kannemann? E isso que o gringo tá voltando de um período parado pelo vírus. A raça dele, o tempo de bola, a briga. Teve lance que meteu a cabeça na bola a meia altura arriscando até levar chute. Que jogador.
  • Rodrigues fez, pelo menos neste jogo, a galera não sentir falta do Geromel.
  • Diego Souza chorou na entrevista de saída de campo. A classificação é dele. Ele fez o gol aqui na Arena. Que temporada. Quando ninguém mais esperava, ressurgiu para colocar esse time em mais uma final. Melhor contratação do ano sem sombra de dúvidas.

Grêmio foi muito aplicado na marcação e não deixou o São Paulo jogar – Lucas Uebel/Grêmio

  • Jean Pyerre não conseguiu jogar porque teve que se sacrificar. Era a estratégia. Foi pensado. Teve que ajudar na marcação. E fez isso.
  • Pepê defendeu demais e foi pro ataque também. Não foi o jogador que conhecemos no ataque pela proposta de jogo. Porém, ajudou demais. É um time. E ele jogou pro time.
  • Alisson cansou no começo do segundo tempo e saiu pra entrada do Thaciano. Jogou porque era decisão. Não tá nem perto do ritmo ideal. Tem que aprimorar a parte física até a final, que será dia 03 de fevereiro.
  • Ah, Thaciano entrou no lugar dele e foi muito importante, seguiu ajudando demais. Ele é tão criticado, merece levar seus créditos quando ajuda.
  • Victor Ferraz também foi embora sentindo a musculatura. Mas a preocupação com ele é maior. O cara sentiu pelo segundo jogo consecutivo. É bem provável que tenha lesão na coxa. E ai tem uma dor de cabeça já que o Orejuela também tá fora por isso.

Kannemann foi um monstro na zaga e Rodrigues não ficou abaixo – Lucas Uebel/Grêmio

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