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Que coisa difícil de assistir esse jogo do Grêmio contra o Operário

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  • Jogo ruim de assistir, né? Sem gols, sem grandes jogadas, sem nenhuma grande emoção. Partida protocolar. E que chega a dar pena dos caras em Ponta Grossa, que tiveram que bancar R$ 350,00 para ver o que vimos nesta noite. Não valeu o ingresso.
  • E dessa vez não tem a arbitragem para servir de cortina de fumaça. Seja proposital ou involuntariamente, o que aconteceu sábado acabou escondendo muita coisa.
  • Renato fez várias preservações. O sistema defensivo estava todo preservado. A ponto dele jogar com Gustavo Martins e Natã Felipe no centro da zaga. O meio-campo até era mais titular, com Villa, Pepê e Cristlado. Mas o ataque já tinha Galdino, Gustavinho e Diego Costa. Ou seja, resumindo, tinha modificações em todos os setores.
  • Já era previsível isso depois da coletiva, em Salvador, quando o Renato fala que seu time estava “nas cordas”. 
  • Mas o Gustavo Martins, de 21 anos, que não jogou contra o Bahia e entrou por apenas oito minutos na Argentina, saiu de campo com lesão muscular aos 22 minutos. Ou seja, o Grêmio preserva e mesmo assim tá lesionando pra caramba. 
  • E eu sei que uma galera vai ficar na bronca com o Galdino, mas ele foi quem mais tentou jogar no primeiro tempo. No segundo, tava mais perdidão, mas no primeiro tempo, teve tentativa. Apareceu mais que o Gustavinho. Porém, no final da história, é o Galdino de sempre. Um cara que ajuda, do seu jeito, mas longe de ser uma solução.
  • Gustavinho foi bem desconectado da partida. Ninguém vai dizer que ele é ruim, mas desta vez ficou abaixo. Não jogou bem.

Lucas Uebel/Grêmio

  • No intervalo, a coisa fica ainda pior. Afinal, Renato tirou o JP da lateral e meteu o Edenilson por ali. Olha, de todas as possibilidades, jogar na lateral, eu nunca tinha pensado que ele iria. É claro que foi uma urgência por conta da situação de jogo, mas todo mundo imaginou que, pelo seu currículo, o Edenilson iria servir até pra mudar a dinâmica do meio em um jogo destes. Parou na lateral. E pouca coisa fez por ali. Olha, a julgar por estas duas primeiras partidas, o começo é ruim.
  • Cristaldo saiu na metade do segundo tempo e, segundo o repórter da Amazon, que estava na beira do gramado, o Cristaldo chegou jogando a caneleira no chão, chutando copo de água e tudo mais. Poxa, mas o cara só pode ter feito isso por estar irritado com a sua própria atuação. Não tem muita justificativa para algo diferente. Ele teve a bola do jogo e chutou para fora. Naquela que, talvez, foi a melhor jogada gremista. Perdeu a chance de pelo menos conseguir uma vitória. E o Rafael Oliveira, comentarista da Amazon, matou a charada sobre o Cristaldo quando disse que ele foi mais lançado do que lançou. E é isso. O gringo é atacante e não armador.
  • Diego Costa brigou sozinho e estava morto no segundo tempo. Não vou culpá-lo de nada. Todo mundo sabe que, se a bola chegar, o cara decide. Se não chega, não tenho como cobrá-lo. O único problema foi o Renato trocar apenas aos 41 do segundo tempo. Mas também entendo que estava na esperança de uma bolinha do nada. Porque o JP Galvão entrou e todo mundo sabe dos seus problemas atuais.
  • O Caíque fez cera no final da partida. Sim, cera contra o Operário. É duro aceitar, né? Na avaliação fria, o empate fora, tendo jogo na Arena, é bom. Mas o Caíque tem que saber onde está, né? Ele não pode fazer cera contra o Operário, no primeiro jogo, empatando em zero. Errou. É simbólico. Não dá.
  • Enfim, jogo ruim de assistir. Partida dura de parar na frente da televisão e tentar desvendar quem tá bem e quem tá mal. Negócio é jogar melhor domingo, contra o Criciúma, aqui na Arena.

Lucas Uebel/Grêmio

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