Entre pro time

Grêmio

Lucas Silva carrega o time, Thiago Santos faz golaço e Cortez indica que a fase parece ter mudado

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Lucas Uebel/Grêmio
  • Bom, mesmo que meio tarde, as coisas começam a melhorar. As duas vitórias consecutivas e a esperança de um Flamengo desmotivado na terça, fazem a missão quase impossível ir sendo construída pouquinho a pouquinho. Tá longe? Sim. Segue improvável? Sim. Mas tudo na vida tem que ter um começo. Parece ser o começo.
  • Nos últimos quatro jogos, são três vitórias. Mesmo com as particularidades com um Bragantino reserva e Chape rebaixada, é preciso reconhecer que há uma melhoria de resultados.
  • Mancini fez uma escolha. Mudou apenas o goleiro e seguiu com o mesmo time que jogou na última vitória. Seguiu com Diego Souza no ataque e tudo mais. Eu que tanto reclamei das mudanças a todo momento, sem manter uma base de time, uma maneira de jogar, agora preciso comemorar que teve alguma sequência pelo menos.
  • Em campo, Lucas Silva foi, de longe, o melhor em campo. E já dava pra ver isso antes do gol. Foi o motorzinho do meio. Aliás, lembra daquela história de contratar um volante box to box. Ele foi exatamente isso hoje. Fez exatamente o que se queria que o Villasanti fizesse. Jogou de área a área e foi fundamental pra atuação lá.
  • De resto, não dá pra dizer que foi uma atuação acima da média, que dá segurança de que as coisas vão ser boas daqui pra frente. Não, não posso passar que a realidade é maravilhosa. Pelo contrário, foi um time minimamente decente e deu. Cada um na sua, todo mundo tentando muito e vamos pra superação. E isso é até um elogio, não tem como fazer milagre de uma hora pra outra também.
  • Mas voltando aos jogadores, o Thiago Santos fez o segundo gremista em jogada que não estamos acostumados a ver. Recebeu do Lucas Silva, passou por três e, na cara do goleiro, só deslocou pro gol. Baita jogada. Porém, quero destacar aqui a entrega dele antes e depois dessa jogada. Fazia tempo que o Thiago não fazia tempo que não tinha uma atuação tão consistente na marcação e saída de bola.
  • Também quero destacar o Diego Souza. Ele tá em forma? Não. Nem perto. Isso não tem como discutir. Mesmo assim, isso não quer dizer que ele foi mal. Pelo contrário. O Diego fez a parte dele. Não creio que o Borja teria feito uma partida muito melhor.

Diego Souza foi bem no ataque – Lucas Uebel/Grêmio

  • Eu não sou tanto de sorte ou azar, agora, tem alguns fatores que não podem ser desprezados. Contra o América, tomou um gol aos quatro minutos e os caras desmoronaram. Nesse, o Henrique Almeida perdeu um gol inacreditável aos 2 minutos de partida. O Chapecó fez a defesa do jogo. Não deu pra acreditar como aconteceu. Isso faz toda a diferença no contexto.
  • Mais, o Cortez fez um gol contra para a Chape. Minutos depois, o mesmo Cortez foi a linha de fundo, cruzou, e o carinha deles é quem fez contra o gol do 3 x 1. Isso é meio que simbólico também. Não de sorte, mas de fase. Nisso, eu acredito, na confiança, no momento melhor. Qualquer pessoas que tá se sentindo bem trabalha melhor do que quem tá na energia negativa.
  • Tá, mas nem tudo foi tão bom assim. Algumas coisas precisam ser melhoradas. O Ferreira jogou só pra ele, mais uma vez. Verdade que deu o passe pro Cortez no terceiro gol, mas tentou a jogada plástica a todo momento. Poderia jogar mais pro time e não tanto pro golaço dele.
  • Outro é o Campaz. Primeiro, que não é meia, é um atacante. No mínimo, um meia atacante. Nada de armador. Só que a impressão que tenho é que ele passa quando tem que driblar e dribla quando tem que passar. A escolha dele do que fazer com a bola ainda poderia melhorar. Toma muita decisão errada. Isso muda a vida de um jogador.
  • Jhonata Robert não jogou o que tinha jogado na partida anterior. E isso faz parte. Não tem como acreditar que vai arrebentar sempre. E tá tudo bem. Só registro o fato.
  • De resto, não sou fã das trocas do Mancini, acho arriscado ver uma troca saindo o Campaz e entrando o Bobsin, por exemplo. Bobsin que nem concentrava até duas rodadas. Porém, agora não tem mais o que fazer, ele é o técnico e vai ser com Mancini a única chance de se salvar.

Diego Souza foi bem no ataque – Lucas Uebel/Grêmio

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