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Jogo típico de Gauchão escancara realidade do que é a Série B para o Grêmio

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Lucas Uebel/Grêmio
  • Se alguém tivesse dormido e acordado desprevenido, iria achar que estávamos em fevereiro de 2023. Motivo? Foi um típico jogo de Gauchão. Seja pelo cenário, pelo gramado, a arbitragem e até o nível técnico dos dois times em campo. Olha, Brusque e Grêmio poderia muito bem ser um jogo de Campeonato Gaúcho e ninguém ficaria surpreso. Penso que, com isso, resumo quase tudo que aconteceu na noite.
  • Essa foi a última vez que Roger colocou o time em campo sem os reforços. Contra a Ponte, tá na cara que principalmente Lucas Leiva e Guilherme vão entrar pra não sair mais da equipe. E isso precisa ser levado em consideração.
  • Dito isso, a parte da tabela dá pra olhar de duas maneiras: pelo lado positivo, terminou o primeiro turno a cinco pontos do primeiro fora da zona de classificação. E, no fim, é isso que vale na Série B. Como lado negativo, a distância poderia ser sete pontos. Mais, mesmo sendo o Grêmio, é só o quarto colocado.

Lucas Uebel/Grêmio

  • Em campo, Roger apostou no time que fez dois jogos muito bons em casa. Mas tá meio que na cara que jogou bem porque foi na Arena. Fora, a história muda. São oito jogos sem vencer longe de Porto Alegre. Ai entra o gramado, o ambiente, o estilo Gauchão das partidas. Tudo acaba prejudicando nessa hora.
  • O primeiro tempo foi de dar sono. O Grêmio chutou uma bola, com Bitello, nos primeiros minutos, e nada mais. Eles, tinham um pouco mais a bola, mas também só chutaram duas vezes. Jogo terrível pra assistir.
  • O segundo tempo começa promissor com o gol do Bitello. Aliás, antes mesmo do gol, o volante tinha dado mostras que estava voltando a estabilizar seu futebol depois da oscilação. Seja por tabelas, chegadas na área ou tentativas de jogar. Foi premiado com o gol, que tem muito mérito dele. Foi o cara que tocou e apareceu pra receber novamente. É um volante que aparece de surpresa na área. Isso vale ouro no futebol. E quase que literalmente. Os europeus costumam pagar caro pra quem faz isso.
  • Por outro lado, se foi bem nesse lance, errou no gol dos caras. Tanto o Bitello quanto o Diogo Barbosa marcaram mal o setor. Deixaram o Wallace Reis, que a gente viu aqui, não tem nada demais, cabecear livre na área. Isso, minutos depois de ter aberto o placar. É sacanagem.
  • Enquanto isso, Ferreira não passou por nenhum marcador e Diego Souza ficou isolado lá na frente e mal tocou na bola.
  • Na zaga, Geromel e Bruno Alves deram conta do recado. Rodrigo Ferreira apanha, mas se defende e assim as coisas vão indo.
  • Roger tentou colocou Pedro Lucas para armar e Elias na ponta-esquerda pra ver se ganhava o jogo. Nada feito.
  • Foi um típico jogo de fevereiro no Gauchão. Até o fato de ter mais gremistas no estádio aconteceu. Uns 2 mil cantavam mais alto que os do Brusque.
  • No fim, um jogo feio. Péssimo de assistir. Quem não era torcedor de nenhum dos times, desligou antes do intervalo. Como diz o Dênis Abrahão, “Série B é um peladão”.

Lucas Uebel/Grêmio

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