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Grêmio

Inter indicou que seu negócio agora será apenas evitar uma tragédia

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Ricardo Duarte/Inter
  • O resumo do jogo é que ele recoloca o torcedor (e a imprensa) em uma realidade bem mais pessimista do que otimista. Sabe aquele pensamento de que, passando a campanha da Libertadores, as coisas vão acontecer no Brasileiro? Pois bem, não aconteceu ainda. Venceu o Gre-Nal, e isso foi importante, mas já voltou a cair agora. Foi voo de galinha.
  • Neste momento, a obrigação é olhar pra parte de baixo da tabela e cuidar pra não entrar na areia movediça do Z4. São apenas dois pontos da zona. A realidade, penso, tem que ser essa. A não ser que consigam uma reação histórica, a meta vai ser essa.
  • Sobre esse jogo, nem tem como falar em desfalques, né? Não contra o Bahia. O craque do jogo foi o Biel. O segundo melhor foi o Thaciano. Dois jogadores que nós vimos por aqui e que, atualmente, não seriam protagonistas no Inter. Então, mesmo que Rochet, Aránguiz e Valencia façam falta, tinha que ter conseguido o resultado. Não há muita justificativa.
  • E, sim, o Bahia foi bem melhor. É difícil entender como foi só um gol de diferença para eles. O Bahia teve mais uns dois gols anulados e várias chegadas perigosas. O Inter não achava o Biel em campo e o Thaciano quase se consagra fazendo gol.
  • A lista de jogadores que não jogaram bem é enorme. Passa pelo Gabriel, volante, que não é nem perto daquele antes da cirurgia, chega no Luiz Adriano, que teve uma chance do Alan Patrick e perdeu. E termina no Lucca, que além de não repetir as atuações do começo do ano, desta vez, meteu cotovelo no outro. Foi expulso.
  • E, como sempre, se o time inteiro vai mal, o treinador precisa ser falado. Coudet tem sua cota aqui. Por que não conseguiu organizar. Será que não há elenco pra jogar contra o Bahia, que também briga lá em baixo? E não é perder por um detalhe. É perder por muito. Futebolisticamente, só deu eles.
  • Agora, a derrota coloca um Inter precisa de 8 vitórias nos últimos 11 jogos. Ou a reação é fantástica ou o ano de 2024 estará comprometido.
  • No fim, a gente sempre alertou que seria assim. Lembra o que falávamos que não tinha meio termo? Então, era a consagração ou o desastre. Tem chance de ser desastre. E olha que, talvez, o negócio será evitar a tragédia e apenas isso. O ano de 2023 está perdido. Tudo leva a entender que 2024 também estará. Pelo menos falando de Libertadores.
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