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Grêmio segue a lógica, coloca Inter no seu lugar e só não fez mais porque não quis!

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Lucas Uebel/Grêmio
  • Deu a lógica. O Grêmio não é melhor, o Grêmio é muito melhor que o Inter atualmente. Não há comparação entre os dois times. E isso nem tem a ver apenas com táticas e técnica dos jogadores. Futebol é um conjunto de coisas. Dentre elas, estão questões anímicas e mentais. Não existe comparação entre as duas equipes. O Grêmio compete e os caras são bons em aguentar a pressão. Hoje, isso fez 50% da diferença para a vitória.
  • Os outros 50% ficaram na conta do Suárez. Sim, o cara é um monstro. A gente adora rotular e esse teria que ser batizado como clássico do Suárez. Mais uma vez, vai pra conta dele. Em um primeiro tempo que o Inter jogava até melhor, tinha a bola e conseguiu até bola na trave, ele acha um golaço pra acabar com os colorados. Sozinho, recebeu, abriu e bateu. Golaço, de fora da área, pra acabar com o rival. Ali, a partida foi decidida. Em um golpe, o uruguaio acabou com o outro lado. Os caras morreram após isso. Ele quebrou a confiança do Inter. Depois, ainda deu a pifada pro Bitello fechar a conta gremista. Que jogador. Segunda partida, toda dele. Se tá vivo na Copa do Brasil e ganhou o Gre-Nal, é por ele.
  • Renato arriscou jogar com três zagueiros. Não penso que foi a melhor das decisões, mas deu certo. Não tem muito o que debater se vence. Creio que não vai manter, que foi somente pra esse jogo. Teremos que ver.
  • Ah, o primeiro lance, com menos de dois minutos, teve um cruzamento do Fábio, com Reinaldo pegando lá na esquerda. Penso que a única grande vantagem dos três zagueiros é ter jogadas de linha de fundo, com alguma velocidade, pelos alas. Pode ser essa a saída do Renato, que tanto pede pontas.
  • Kannemann foi, merecidamente, expulso. Não conseguiu nem reclamar muito. Saiu frustrado, chutando as coisas na zona mista, mas penso que foi com ele mesmo, pela falha.
  • Como ponto positivo o brio da equipe. Com um a menos, seguraram o tempo todo. Foram muito bem.
  • Mais, Renato levou o gol e rapidamente fez a troca repondo o sistema de marcação, que estava dando certo. Parece um detalhe, mas foi importante. Só quase uns 10 minutos depois, o Mano foi mudar a equipe dele porque, claramente, não conseguiu jogar, mesmo com um a mais. E segurar o ímpeto era fundamental ali. Tinha que tirar a confiança. Deu certo.
  • Villasanti fez o segundo e, por curiosidade, é a segunda partida que ele é um dos melhores em campo. Se Pepê tá lesionado, o paraguaio se mostra muito competente para abrir o meio gremista. Diria mais, atualmente, Villa e Pepê seriam os titulares, tamanha a eficiência das suas últimas exibições.
  • Bitello marcou o seu gol, mesmo estando sem as condições ideias. Teve momento que veio na lateral colocar spray para aliviar as dores. A torcida sempre pede dedicação dos seus atletas. Teve isso.
  • Hoje, Gabriel Grando não faz por merecer sair do gol. Mais uma vez, quando foi preciso, pegou bolas difíceis. Todo mundo sabe que o Adriel é mais goleiro, mas ele tá segurando as pontas. Se for pelo campo, não tem brecha pra mudar.
  • Olha que maluco, o grêmio teve apenas 29% de posse de bola. Sim, aquele time de posse, não existiu. Foram inteligentes. Souberam jogar. Ter a bola não é tudo. Foi uma goleada, mesmo sem grandes toques. Futebol não tem uma formula apenas que dá certo. É possível jogar muito bem de várias maneiras.

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