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Grêmio

Grêmio foi dominado, correu riscos demais e se classificou por defeitos do Inter

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Lucas Uebel/Grêmio
  • Roger manteve a base do time que fez 3 x 0. E, sinceramente, não consigo sequer criticar. Como achar que tá errado manter um time que fez o que fez no Beira-Rio. Tudo certo.
  • Mesmo assim, é preciso mostrar que o time jogou muito recuado. Ficou atrás demais. Tinha que sair um pouquinho. Era pra ter pelo menos acalmado mais o jogo, ter ficado com a posse de bola.
  • O ímpeto do Inter faria que eles jogassem mais, isso é inegável, mas não precisava ser tanto. Dava pra ter ido um pouco mais pro ataque.
  • Dito isso, não achei um jogo tão ruim. O esquema de marcação funcionou bem. Rodrigues foi o melhor em campo. Marcou, desarmou, saiu pro jogo, quase deu uma assistência pro gol do Campaz. Fez uma baita partida.
  • Na mesma linha dele, o Lucas Silva jogou muito novamente. Incrível como cresce em partida decisiva. Sempre que é decisão, corresponde. Baita jogador.
  • Ah, Geromel, que não estava tão bem nos últimos jogos, foi brilhante mais uma vez. Sugiro, preciso, o Geromel de sempre.
  • Brenno brilhou quando foi preciso. Pegou uma cabeçada do David no primeiro tempo. Apareceu.
  • Elias não dominou uma bola que poderia ter finalizado a partida com dois minutos de jogo. Esses detalhes que diferenciam um jogador diferente. Tem que meter a bola na rede. Não dá pra perder tantos gols assim.
  • Diego Souza não tocou na bola. Aliás, o erro do Roger foi demorar para tirá-lo. Tava na cara que não aconteceria nada com ele.
  • Ferreira entrou e também não conseguiu jogar. Nas poucas vezes que pegou na bola, não fez nada demais. Ainda parece bem limitado por conta da volta da lesão.
  • Thiago Santos não foi bem. É verdade. Eu só não entendo qual benefício em vaiar ele. O cara não é essa desgraça toda que a torcida tá achando.
  • Pelos dois jogos, o Grêmio mereceu e passou. Mas não dá pra esquecer que, em três clássicos, o Inter foi melhor em dois. Isso precisa ser pesado. A sorte gremista é que o grande defeito do Inter é fazer gols. Não fosse isso, a história poderia ter sido diferente na Arena.
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