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Grêmio entrou em um ciclo de se iludir e desanimar logo em seguida

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Lucas Uebel/Grêmio
  • O resultado não foi ruim. Definitivamente, não foi ruim. O empate coloca o Tricolor a mais uma vez, mesmo que provisoriamente, na segunda colocação do Brasileiro. Óbvio que é bom. Agora, não posso vir aqui e negar que dava pra vencer. Tinha tudo pra vencer. Pelas chances de fazer algo no segundo tempo e até pelo pênalti perdido pelo Cristaldo. Mais, o Fortaleza teve um primeiro tempo inteiro para garantir a vitória. Então, não dá pra negar que, falando em resultado, foi bom.
  • Deixo uma informação pra reflexão: são oito rodadas fora de casa sem vencer. Isso precisa ser olhado. Será que não dava pra conseguir uma vitória neste bolo todo?
  • O jogo é um marco na passagem do Suárez por aqui. Foi a primeira vez que ele marcou fora da Arena. E gol com muito mérito dele. Qualquer outro jogador explodia a bola no peito do goleiro. Ele consegue bater na bola de um jeito que ela mata o goleiro dos caras. Por pouco, o Suárez ainda não conseguiu dar a vitória pro Grêmio. O comentarista da tv chegou a dizer que o Suárez é um ataca inteiro. Só as movimentações dele bastam para desarrumar toda a zaga adversária. A vitória quase veio por ele.
  • Ainda na questão positiva está a volta da dupla Geromel e Kannemann. Geromel é um caso a ser estudado. 38 anos nas costas e volta depois de lesão como se nada tivesse acontecido. Surreal.
  • Nathan, como sempre, joga com a bola no pé.
  • Carballo e Pepê até agora não conseguem jogar juntos. Falta um primeiro homem ali. Parece que ambos são a mesma figura. Jogam do mesmo jeito. Talvez, em um tripé de meio, possam dar certo. Agora, desse jeito, em linha, tentando um revezamento de posição, não aconteceram. 
  • Cristaldo quase foi o mesmo Cristaldo de sempre. Por que? Porque ele tem ótimos números. No scout, a participação dele é incrível. Se for ver a partida, nos 90 minutos, a avaliação vai ser diferente. É o cara que tem soluções brilhantes, mas faz o lance e depois para completamente de aparecer. Desta vez, foi quase isso, mas no lance importante que teve, mandou um pênalti na arquibancada. Por isso, se olhar o jogo dele, não tem nada pra comemorar. E, por justiça, nem acredito ser justo criticar o pênalti. Foi uma infelicidade. Escorregou. Pode ter sido um atrapalho ou o gramado que tem falha mesmo. Eu tô aqui avaliando a campanha toda dele. É sempre assim. São momentos bons, não tem constância na partida. Se tivesse, por final, estaria na Seleção.
  • Aos 33 minutos do primeiro tempo, Renato tirou o JP e meteu o Ferreira. A versão é que o atacante sentiu a coxa. E, ok, pode acontecer. Agora, se tivesse trocado por questão técnica também não seria nenhum absurdo. Incrível como o JP Galvão não tá conseguindo jogar. Começo bem prejudicado dele. O problema é que o Ferreira também não ajudou. Pouco ou quase nada melhorou com ele em campo.
  • O jogo melhora no segundo tempo quando entra o Besozzi e o Galdino. Galdino tá entrando super bem nos últimos jogos. Tá aproveitando as oportunidades.
  • Por sinal, quem não tá aproveitando as oportunidades é o Grêmio. A galera vê o Botafogo e começa a sonhar que tem chance, mas vê o Grêmio jogando e esquece estas chances. Virou um ciclo se iludir e desanimar após as partidas.

 

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