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Grêmio conseguiu perder pros reservas do Ceará

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Lucas Uebel/Grêmio
  • Esse era o jogo pra vencer. O empate já seria frustrante, perder então nem se fala. Digo isso porque o Ceará colocou reservas, eles estão focados na partida da Copa do Brasil contra o Fortaleza e, por isso, pouparam. Apenas três titulares dos caras estavam em campo. A derrota é um duro, mas de certa forma merecido golpe.
  • Tiago Nunes escalou mal o time. Começou com um trio de meio que nem conseguiu marcar, muito menos jogar. Thiago Santos, Lucas Silva e Matheus Henrique não deram liga. Não foi uma boa escolha. Esse trio comprometeu no primeiro tempo. Ok, tem um mérito de mudar e melhorar o time no intervalo, mas não pode escalar tão mal.
  • Brenno foi o que mais salvou, mas também o que comprometeu no final do jogo. Digo isso porque ele salvou três vezes o time, duas cara a cara no primeiro tempo e uma em um giro do centroavante no segundo. Seria uma partida irretocável dele. Jogo gigante. Digno de um titular incontestável que ele é, diga-se. Só que não pode fazer o que ele fez no gol da vitória dos caras. Não dá pra desistir de jogar pra reclamar impedimento. O Brenno foi reclamar e esqueceu de defender uma bola fácil. Erro grosso. Não pode acontecer.
  • O pior em campo foi o zagueiro Ruan. Estamos diante de um zagueiro que tem tudo para jogar na Europa. Baita jogador. Só que claramente atuar no lado esquerdo o compromete. Não é a dele. Uma simples mudança de lado que prejudica demais. Ele perdeu a dividida no primeiro gol e ainda teve a infelicidade da bola desviar na sua perna antes de entrar. No segundo gol, tenta dar um chapéu no Cléber, perde a bola e acontece o segundo gol dos caras. Ruan, pelo lado esquerdo, vira um zagueiro ruim. E ele não é isso, é muito bom, só tá no lugar errado.
  • O Grêmio só foi pro vestiário com chances por uma jogada toda do Vanderson. Ele fez jogada de craque, girou na bola, tabelou com Matheus Henrique e finalizou. Jogadaça. Que baita lateral. Mas é preciso registrar que só aconteceu pela jogada individual.
  • Aliás, o gol de empate gremista começa em uma bola salva pelo Vanderson, o Léo Chú que ganha na velocidade do marcador e cruza pro Ricardinho empurrar alá centroavante nato. O Vanderson participou diretamente dos dois gols.

Vanderson fez um golaço de craque no Castelão – Lucas Uebel/Grêmio

  • Destaco aqui o Cortez. Ele entrou muito melhor na esquerda. Ok, tentou cavar um pênalti, mas deu até chapéu, foi pro ataque e desarmou na defesa. Não tem nem como comparar com Diogo Barbosa. A real é que o Diogo não pode jogar. Ele não consegue.
  • Fiquei na dúvida com o Jonatan Robert, ele entra na segunda etapa e até faz uma boa jogada na ponta direita, mas primeiro que não gosto dele pelas pontas, pra mim, é meia de centro. Segundo que é sua estreia aqui, tem que ter calma.
  • Quem também não conseguiu jogar foi o Jean Pyerre. Entrou no segundo tempo e pouco ou quase nada fez. No máximo um belo toque por cima da zaga pra acionar o Cortez na ponta. De resto, não foi bem. Tá complicado defender o Jean. Ele precisa fazer dentro de campo o que todo mundo quer dele.

Jean Pyerre enrtrou no segundo tempo e não conseguiu fazer bem a armação – Lucas Uebel/Grêmio

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