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Grêmio

Esperamos tanto tempo para ver o Grêmio fazer isso de novo!

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Lucas Uebel/Grêmio
  • A gente esperou tanto pela volta do futebol após a data FIFA, mas nem precisava. A raiva/incomodação seguiu igual aos jogos anteriores. Bastava ver o vídeo dos jogos antigos que dava na mesma coisa. E o resumo bem resumido é que, mais uma vez, o Grêmio botou fora um jogo perfeitamente possível de vencer. Na real, dessa vez conseguiu perder dentro de casa ainda. Estão fazendo de tudo para comprometer uma campanha que era maravilhosa até agora. Tão querendo se incomodar na hora de só finalizar a temporada minimante aceitável. 
  • Renato começa o jogo com um esquema que ninguém imaginava. Projetávamos três zagueiros, ele veio com três meias, mais Iturbe e Bezossi nas pontas.
  • Ficou difícil até entender a proposta. Porque não tinha um primeiro volante de origem. Na real, o único volante do sistema seria o Pepê. De resto, foi Nathan mais recuado e Cristaldo como meia, os dois pontas e Suárez no ataque.
  • Mas a real é que o primeiro tempo foi do Athletico. O gol gremista acontece porque Suárez ajeita uma bola pro Besozzi e ele finaliza bem. E, claro, não posso tirar os méritos do gol, só que ficou nítido que o primeiro tempo deles foi bem melhor. Bem melhor.
  • Renato viu isso e tentou mudar. Até porque, no intervalo, já estava 1 x 1. O problema é que as opções são Galdino e Ferreira. Difícil melhorar muito.
  • Acho que agora a galera perdeu a paciência com o Ferreira. A torcida que estava na Arena ficou impaciente como há muito tempo eu não via. Teve até algumas vaias quando perdia bolas fáceis. No começo, deu a impressão que a entrada dele ajudou. Até pensei em resgatar aquela tese de jogador do segundo tempo e tal. A questão é que nem isso tá acontecendo mais. O nível de bolas perdidas tá sendo impressionante. É muita decisão errada do que fazer com a bola, erros bobos de jogadas que não dá pra acreditar.

Lucas Uebel/Grêmio

  • Difícil ganhar um jogo com o rendimento físico do Nathan e do Iturbe. Dois jogadores completamente fora de um preparo físico ideal para o alto nível.
  • Por mais maluco que seja, o jogo ainda quase foi decidido pelo Suárez. Ele corta o zagueiro na pequena área e, quando todo mundo achava que ele iria chutar, recuou pro Galdino. Era a chance da consagração. E aqui vem o ponto importante da história: o Galdino não acompanhou o raciocínio. Ter jogador diferenciado te causa isso. Ele faz coisas diferentes. Tão diferentes que pensa mais rapidamente que os companheiros. 
  • Pra ajudar, o Reinaldo consegue agredir um companheiro de trabalho sem menor sentido. Já estava perdendo o jogo, não iria virar e ele mete o cotovelo no colega. Menor sentido. Nem equilíbrio mental estão tendo.
  • E agora? O que o Renato vai dizer? Ele teve tempo para treinar, trabalhar, ver alternativas. Ok, estava desfalcado, estava, mas não dá pra toda hora ter uma desculpa, né? Sempre falam do cansaço dos jogos. Agora, não teve isso. Na outra semana, até sobre as chuvas que atrapalharam os treinos, foi falado. Desta vez, não teve nada disso, só o resultado final ficou igual. O futebol tá distante do ideal. 
  • O risco de sair do G4 é real. Ou os caras começam a jogar ou o trabalho da temporada irá desmoronar por uma queda absurda de rendimento. 
  • Renato precisa começar a trabalhar como trabalhava antes. Sua temporada vinha sendo a mais madura até então. Seu time tá oscilando e as soluções encontradas não foram nada interessantes. Pelo contrário, diria que bem confusas até. Tem detalhes inexplicáveis. Coisas como o João Pedro ser o melhor lateral e ser reserva do Fábio. Ou até o Luan entrar faltando cinco minutos pra acabar. O Luan não pode estar tão mal fisicamente assim depois de meses aqui. Tem muito erro junto.

José Tramontin/Athletico

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