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Em jogo para derrubar treinador, jogadores do Grêmio relembraram quem eles foram na Série B

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Lucas Uebel/Grêmio
  • Foi o típico jogo para derrubar o Roger. Ah, não! Roger não tá mais, não tem como ser isso. A real, gente, é que independente de Roger ou Renato, o Grêmio versão 2022 é esse, um time que até consegue alguma coisa jogando em casa, mas naufraga anímica, tática e tecnicamente fora. Assim como em toda a Série B, essa derrota para o Novorizontino seguiu a lógica de um time inconfiável, instável e que decepciona sempre quando a gente acha que ele irá decolar.
  • Renato optou por mais uma vez colocar o Lucas Leiva ao lado do Villasanti. E o Lucas rivalizou com o Diogo Barbosa para ser o pior em campo. A disputa foi acirrada.
  • E, na real, como eu espero bem mais do Lucas, vou me obrigar a votar nele como o pior e mais decepcionante jogador da partida. Ele estava no primeiro poste no primeiro gol e voltou troteando no segundo gol dos caras. Erros grosseiros. Primeiro, de posicionamento. Depois, até animicamente. Sequer pular na bola é duro, mas ver ele voltando a não voltar na marcação do segundo gol foi quase um desrespeito com o torcedor.
  • Diogo Barbosa ficou bem perto dele. A diferença é que estamos acostumados. Primeiro, errava quase tudo no ataque. Dominou uma bola com a mão e avacalhou um ataque, depois cruzou uma bola fora da área em uma falta lateral. Pra completar, entrega a bola para o adversário e arma o contra-ataque do gol do 2 x 0. A verdade é que não sei o porquê a gente se surpreende com isso. Faz quase três anos que as jogadas são as mesmas. O anormal seria fazer algo muito diferente disso.
  • Eu não sou o maior fã do Biel, lógico que não tem como elogiar. No entanto, a partida do Guilherme é de doer os olhos. Erros bobos, de dominar mal a bola e ela bater na mão, de não conseguir fazer uma simples escolha de passe ou finalizar bem. Que jogo terrível (mais um) dele nesse retorno.

Lucas Uebel/Grêmio

  • Mas registro aqui que todo mundo ficou abaixo. Várias rotações abaixo. Se ainda fosse com Roger, teria uma galera dizendo que os caras entraram em campo para derrubá-lo, tamanha foi a falta de competitividade em campo. Não tinha disputa, não tinha correria, entrega, nada. Não quero diminuir o feito do Novorizontino, porém, qualquer um que for ver vai saber que eles ganharam pela vontade. Óbvio que tem bola, insisto, não gosto de tirar mérito. Só que eles jogaram Copa do Mundo, o Grêmio estava no amistoso de pós temporada. Exibição de final de ano.
  • Renato nos lembrou os velhos tempos de Renato, né? Quando está com dificuldade, a estratégia sempre foi jogar atacante na área e ver no que dá. Lucas Leiva tinha que sair no intervalo, impossível contestar isso. Problema foi que Elkeson entrou na vaga dele e nada aconteceu. O óbvio seria jogar a bola na área e tentar algo de cabeça com os dois grandalhões. Nada feito. Nenhuma decente.
  • A única chance clara de gol foi aos 44 minutos do segundo tempo, Quando Rodrigo Ferreira entra quase na pequena área e bate por cima. Não adiantaria mais nada no resultado, serviu apenas para gente ter mais uma certeza que o Rodrigo não conseguiu jogar bem com a camisa do Grêmio.
  • E, sim, Renato colocou Rodrigo Ferreira, Pedro Lucas, Thiago Santos e Lucas Leiva. Ele não tinha outras opções ofensivas. O elenco, que sempre foi abaixo do que a gente gostaria, agora não tem nem opções para o ataque. Tá, Renato tinha Gabriel Silva e o Emerson, atacante da base, para botar. Vamos combinar que não são caras pra virar um jogo, né? Não hoje.
  • A classificação continua na mão. Quase impossível não subir. O jogo serviu só para dar outro tapa na cara de todos nós e lembrar que esse ano vai ser todo assim. Série B é isso. Não tem alegria, é só sofrimento e, quando subir, alívio. A única coisa que resta é aguardar a última rodada.

Lucas Uebel/Grêmio

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