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Em dia de Lucas Leiva, Villasanti rouba protagonismo da vitória com emoção para os 44 mil na Arena

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Lucas Uebel/Grêmio
  • A vitória veio. E veio com ótimas notícias. Isso porque Bahia e Vasco perderam. E isso coloca o Tricolor na segunda colocação da Série B. Ainda são nove pontos de distância para o líder Cruzeiro, mas agora já são oito pontos do primeiro time fora da zona de classificação. A Tombense pode diminuir para seis pontos na segunda-feira, mas hoje são oito pontos de diferença para o quinto colocado.
  • Roger optou por repetir a escalação que vinha jogando. Lucas e Guilherme começaram no banco e entraram no segundo tempo.
  • E o primeiro tempo foi bem tranquilo. Parecia até que o Grêmio não fazia força para jogar. Um primeiro tempo seguro, que tínhamos a nítida impressão que as coisas aconteceriam.
  • E aconteceram, mas por conta de um cara: Villasanti. Olha, uma das melhores partidas que vi ele jogar com a camisa gremista. Os dois gols surgiram em ótimos passes dele. No primeiro, deu no peito do Diego Souza, que guardou de puxeta. Depois, roubou a bola e inverteu ela nas costas do lateral pro Ferreira finalizar. Fora isso, ainda teve um lance que salvou o Rodrigues que iria dando um gol para os caras. Baita partida do Villa. A escolha do Roger, de não sacá-lo para a estreia do Lucas Leiva, acabou sendo a mais correta.
  • Diego Souza fez um baita gol. E eu sempre foi lembrar isso. Não sei como a galera o contesta. Parece que toda hora tem que lembrar que o problema não é ele, é a bola que não chega. Quando ela chega, tem gol. Simples. Então, tem que fazer essa bola chegar.

Lucas Uebel/Grêmio

  • Só que estava fácil demais. E ai, tinha que vir emoção. Geromel saiu do time. Isso mesmo. Algo inédito até então nessa Série B. Geromel tinha jogado todos os minutos da competição e saiu no intervalo para a entrada do Rodrigues.
  • Apenas essa mudança por si só foi suficiente para desestabilizar todo o setor. Olha, um time que estava seguro passou a não saber o que fazia mais em campo. Parecia que tinham perdido confiança, que estavam inseguros, sem saber o que fazer. Surreal a instabilidade criada. Até agora não consegui entender.
  • Detalhe que Lucas Leiva e Guilherme estavam na beira do gramado para entrar quando o Grêmio tomou o seu gol. Tava na cara que isso iria acontecer. Roger estava até prevendo. Imagino que, por isso, colocou os dois novos, pra ver se conseguia uma novidade até no ambiente.
  • E o gol veio na bola alta. Como já tinha acontecido em Brusque. E como é meio histórico do Roger.
  • E por mais incrível que pareça, tem uma boa explicação. Primeiro porque os times brasileiros marcam no sistema homem a homem. Roger faz a marcação por zona. Que é uma marcação mais usada na Europa, por exemplo. E esse modelo é muito eficiente, mas o jogador tem que estar bem posicionado. O que nem sempre acontece. E, nesse jogo, a Ponte foi bem inteligente. Sabendo dessa marcação, os atacantes deles se posicionavam um pouco mais atrás e vinham embalados, chegando quase de surpresa na pequena área. Foi assim que marcaram o gol deles e quase fizeram em outra em que o lateral-esquerdo entrou sozinho. Esse é o grande problema do time atualmente.
  • O fato é que foram 45 minutos de tensão. Uma tensão completamente desnecessária. Não tinha o porquê passar por isso. Depois de um primeiro tempo tão seguro, foi só o Geromel sair que desandou tudo.
  • Bom, mas o fato é que a vitória veio e a segunda colocação também. Tudo isso, com quase 44 mil na Arena. Foi uma baita rodada.

Lucas Uebel/Grêmio

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