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Vestiário do Inter teve chamada de vídeo, grande ideia do D’Alessandro e resposta ao vice do Grêmio

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Ricardo Duarte/Inter

Resumo do que disse Roger após a vitória no Gre-Nal:

  • Falou para os atletas no vestiário que a vitória é resultado do esforço deles. Não é acaso ou sorte. É trabalho.
  • Aqui, o clássico é mais do que os três pontos. Em alguns debates, chegaram a falar que já era o começo da próxima temporada.
  • No pré-jogo, fizeram uma chamada de vídeo com o Mercado. Queriam que ele vivesse o aquilo com todos porque deviam levar ele pra dentro de campo. O Inter, hoje, jogou com 12, porque o Mercado esteve com todos.
  • Só ficou sabendo nos treinos de quinta e sexta que poderia contar com o Borré. Já sabia que estava recuperado, mas deixou os treinos no final da semana para confirmar.
  • Há 20 dias, decidiu trazer os jogadores da base, Luis Otávio, Ewerton e o Victor Gabriel, para que eles começassem a viver esse processo de treinamentos.
  • Sobre o Luis Otávio, contou que chamou o Fernando e pediu para ensinar ele. Disse para o Luis Otávio que tudo que o Fernando disser era pra dizer “sim, senhor.” e “estou fazendo”, porque o Fernando tem 20 anos de experiência nessa função. Contou também que falou com o menino dizendo que talvez não fosse nem jogar neste ano, mas que deveria estar pronto para entrar na fogueira. Foi o que aconteceu.
  • A fala do vice-presidente do Grêmio chegou a até ele, mas usou algumas estratégias para conseguir focar apenas no jogo e não no que era falado na internet, principalmente. Entre as coisas que fez para desviar a cabeça quando não estava trabalhando, viu séries, em inglês, para concentrar o máximo no que estava vendo e não pensar fora daquilo ou até sair para jantar com a família, sem celular, para não receber coisas externas.
  • Brinca com os jogadores que, quando eles começam a sonhar com as jogadas, é porque entrou na mente deles. Ai, começam a fazer até inconscientemente, sabendo o que vai acontecer. É treino, não adiante, tem que repetir. Se não repetir, não vai pro jogo. Tem que treinar e colocar no jogo. E, no jogo, tem a parte emocional, tem a confiança de seguir fazendo, repetindo, até dar certo.
  • D’Alessandro teve a ideia de parar o ônibus um pouco antes e estacionar ele no pátio do Beira-Rio e não dentro do estádio, onde tradicionalmente é a vaga normal dele. Motivo? D’Ale queria que os jogadores saíssem em um corredor onde ainda pudessem enxergar o tanto de torcida que tinha e a vibração deles. Roger acha que esse tipo de parceria é que vão se formando. Foi importante sentir a torcida, que tá crescendo de número no estádio nestes três meses.
  • As “alfinetadas” fazem parte do folclore, da cultura do clássico. É uma tentativa para desestabilizar, mas sabe que tem coisas mais profundas em determinados comentários também. Em nenhum momento usou a declaração do vice do Grêmio para motivar os atletas. A motivação tem que ser muito maior que isso.
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