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Pedro Henrique salvou geral em jogo de herói improvável e atos impensados de Mano e zagueiro do Avaí

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Ricardo Duarte/Inter
  • Bom, sejamos justos: foi bem mais sorte do que juízo. O Rafael Vaz, do Avaí, deu uma bela ajudada colocando a mão na bola sem nenhuma noção. Ele só faltou cortar a bola como um ponteiro de vôlei. Um lance que não tinha um perigo tão grande. O Liziero tentava salvar um lance e o camarada cortou a bola. Na frente da Edna Alves. O lance foi tão maluco que o próprio zagueiro ficou desolado. Sabe quando tu faz algo no impulso e depois se pergunta: por que eu fiz isso? Foi o caso.
  • O lado positivo é que o gol deu a vitória e recoloca em uma situação bem melhor na disputa da vaga direta da Libertadores. Mesmo sendo quinto colocado, o Inter tem a mesma pontuação que o Corinthians, que é o quarto. Perde pelo número de vitórias.
  • Vamos combinar que o primeiro tempo foi um saco. Mano seguiu com Jhonny e Maurício, que foram dois protagonistas do jogo passado. Edenilson e Alan Patrick começaram no banco. Só que, na primeira etapa, o Avaí foi melhor. Aos 4 minutos, o mesmo Rafael Vaz, o cara do pênalti, quase marcou de cabeça. Depois, Guerrero ficou a centímetros de marcar, o Keiller deu um tapinha providencial na bola. Ainda teve outras duas jogadas do Guerrero e uma de cabeça do Muriqui. Sim, eles foram melhores.
  • É só a gente ver que a única jogada do primeiro tempo foi na reta final. O melhor lance foi quando Wanderson, aos 41, entrou na esquerda e cruzou pro Maurício. Foi um quase gol ali, é verdade, mas foi a chance solitária também.
  • Mano nem pode reclamar muito. Ele fez feio. Reclamou, tomou amarelo, ofendeu o quarto árbitro, a televisão flagrou exatamente suas palavras e acabou expulso. Aliás, essa é aquela situação que depois o treinador, de cabeça fria, também deve se perguntar: por que eu fiz isso?

Ricardo Duarte/Inter

  • No segundo tempo, as coisas seguem ruins. Tanto, que o agora treinador Sidnei Lobo começa a mudar. Alan Patrick, Pedro Henrique E Edenilson. Todo mundo começa a entrar pra ver se algo acontece.
  • E ai as chances começaram a aparecer. Aos 26, o De Pena cruzou para o Alemão perder na pequena área. Um minuto depois, o Alan Patrick consegue pegar uma bola de fora e o goleiro faz boa defesa. Mas é só tmbém. Nada absurdo.
  • Por exemplo, Brain Romero entrou e mal tocou na bola. Teve quatro participações em nove minutos jogados.
  • Só que o herói da noite foi o mais improvável. Liziero foi pro campo. Afinal, Sidnei/Mano escolheram ele pra entrar na do De Pena. Taison, por exemplo, ficou o tempo todo no banco. E foi com o Liziero, em uma pressão, que aconteceu o pênalti. Futebol tem destas coisas.
  • E ai entra a competência. Mesmo aos 52 minutos, Pedro Henrique meteu uma paulada seca no pênalti. Fez o que todo mundo tem vontade de fazer, dar uma pancada de furar a rede. É o segundo pênalti assim. Contra o Flamengo, foi igual. E ali aliviou um jogo. Desta vez, foi o gol da vitória. Tem uma importância maior. Baita personalidade. Ajudou nos três pontos e, se formos ver, até ajuda para o Edenilson esse pênalti foi. O melhor a acontecer era outro bater e tirar a pressão dele. Pedro Henrique fez isso.
  • Esse vai ser lembrado como um jogo ruim, mas que o Inter venceu. É o melhor caminho para sair dessa fase de desconfiança que ainda existe.

Ricardo Duarte/Inter

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