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Os motivos que levaram a queda do Inter no Gauchão

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Ricardo Duarte/Inter
  • A eliminação foi justa porque o Inter não fez um Gauchão com nível pra chegar na final. Nunca jogaram bem e ainda se escondiam atrás da desculpa que estavam jogando no nível de todo mundo ou ninguém estava jogando mais no futebol gaúcho. Mentira. O Inter estava mal e se iludia com coisas que todo mundo sabia que não eram reais.
  • Mais, é um time estranho. Eles sabem jogar, mas parece que só jogam quando querem. Assim como tinha sido lá no Centário, o Inter fez o gol e achou que tinha resolvido a partida. Aqui, conseguiram marcar um gol que o narrador da tv chamou de gol de vídeo game, com a bola começando no Keiller, passando pelo pivô do Luiz Adriano, indo pro Alan Patrick e chegando no Maurício pra finalizar. Baita gol. Gol de quem sabe. Só que os caras acharam que seria uma boa sentar em cima de uma vitória simples. Se deram mal.
  • E se deram mal porque o Caxias também sabe jogar. Thuan Lara, de atuação média, perde uma bola, o Caxias cruza ela e o atacante deles cabeceia nas costas do Mercado para marcar. Detalhe que o Inter não estava mal posicionado na hora do gol. Foi bobagem dos jogadores mesmo. Principalmente o mercado que parou no lance. Tinham uns seis de vermelho e só dois de branco na grande área na hora do gol. E, mesmo assim, o cara cabeceou sozinho. Mercado teve uma falha grossa nessa.
  • E aí o Inter só conseguia jogar nos poucos lances que o Alan Patrick aparecia. Alan foi um dos poucos que se salvou.
  • Mesmo assim, em vários momentos que o Wanderson era acionado e fazia escolhas ruins. Lembrou o Wanderson do começo de temporada. Ele fazia o certo e dava errado. Não foi nada bem neste domingo.
  • Na real, se a gente prestar bem atenção, tem uma galera que não joga o mesmo que jogava antes. Só o Alan Patrick tá jogando mais. De resto, Bustos, Vitão, De Pena, Wanderson e outros estão bem menos. Isso é um baita indicativo que tem chance de ser o bronca que o treinador tem que assumir, hein?

Ricardo Duarte/Inter

  • Mas, seguindo, precisamos falar do De Pena. Ele antes não estava ajudando, mas desta vez, conseguiu comprometer. Foi expulso numa situação ridícula. Ele meteu o pé no peito do adversário. Achou que o juiz iria fazer o que? Um cara veterano destes, toma atitudes impensadas. Além do pouco futebol, ainda compromete. Destaco isso porque não adianta falar só de Thauan Lara e Estêvão. Tem que falar dos veteranos também.
  • E o Inter só foi conseguir alguma coisa na segunda etapa nos lances individuais do Pedro Henrique. Ele é quem vai pra cima. Mano fez várias alterações óbvias, apostando apenas na troca de jogadores, mantendo a forma de jogar. E o único que entrou fazendo algo diferente foi o Pedro Henrique. Por justiça, Alemão não entrou mal, mas o PH era o único que criava um cenário novo, de partir pra cima, driblar, finalizar. Nem ele conseguiu muita coisa ali.
  • No final, a partida estava tão aberta que o Inter quase toma um gol, numa cabeçada deles na trave, mas tem a chance com Estêvão de furar a rede e ele jogar por cima da goleira. Sim, um jogo descontrolado, contra o Caxias, um bom time, mas ainda assim muito distante dos times que imaginávamos que os comandados do Mano poderiam bater de frente. Está claro que tinha coisa errada.
  • A eliminação nos pênaltis fez justiça. Seria injusto passar. Pelo futebol apresentado nos 90 minutos. Pelo que foi feito no campeonato. A queda não passa pelos pênaltis. Quase todos foram bem batidos. Só o Estêvão bateu mal. De resto, fizeram suas partes.
  • E, ah, o Keiller não pegou, mas não vou culpar o goleiro. Foi mais mérito dos batedores do Caxias do que erro dele.
  • O Inter agora terá um bom tempo para treinar e rever sua vida.

Ricardo Duarte/Inter

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