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O que os dirigentes do Inter ouviram na conversa do VAR para anular o pênalti do Ramiro

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Dois representantes do Internacional estiveram nesta semana na sede da CBF para ouvir o que foi falado entre os árbitros na partida Inter x Corinthians, no Beira-Rio. Um deles foi o vice-jurídico do Inter, Guilherme Mallet, que me relatou como foi a conversa.

A situação foi a seguinte:

  • No campo, Wilton Pereira Sampaio marca o pênalti por conta da mão do Ramiro na bola.
  • O lance começa a ser checado pelo VAR e o árbitro principal da cabine do VAR diz que, na sua visão, o Ramiro estava usando o braço como apoio apenas e isso não geraria pênalti.
  • Só que o árbitro auxiliar da cabine alega que o braço está aberto demais e, pra ele, isso configurava o pênalti.
  • Diante dessa divergência, Wilton é chamado para ele ver o lance na telinha e definir qual era seu veredito. Quando foi chamado, os árbitros pediram pra ele ir ver a imagem porque poderia ser braço de apoio e não penalidade.
  • Wilton vê o lance por algumas câmeras e pouco fala com os outros árbitros. Após olhar, conclui que, de fato, Ramiro usa o braço para se apoiar e não jogou ele tanto para trás. Por isso, anula o pênalti.

Imagem

Questionado pelos dirigentes colorados, Gaciba defendeu que a decisão foi correta e mostrou vídeos de outros pênaltis não marcados do mesmo jeito.

Por fim, os dois dirigentes fizeram três pedidos para a CBF:

  1. Profissionalizar os árbitros.
  2. Disponibilizar mais câmeras na cabine do vídeo.
  3. Orientar melhor os jogadores em campo sobre os critérios da arbitragem para que todos entendam o que pode ou não fazer em campo.
  • Você deve estar se perguntando: Mas e aquele pênalti do Flamengo x Grêmio, em 2019? Na visão do Gaciba, o movimento do braço do Léo Moura naquele lance é muito mais horizontal, para trás, enquanto que o Ramiro teria encostado o braço no chão e isso indica que não seria pênalti.
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