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Nome de possível reforço vaza e Inter começa a definir algumas mudanças para 2026

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  • O Internacional já começou a desenhar o que pode ser a temporada de 2026, mesmo sem saber ainda em qual divisão estará. E, no meio desse planejamento inicial, um nome vazou nos bastidores e acabou revelando parte das movimentações que o clube já discute para o próximo ano.
  • A primeira situação envolve Abel Braga. O Inter garante que não existe nada definido sobre a permanência dele como coordenador. Oficialmente, o clube diz que não tem nenhuma garantia e que nem sabe se estará na Série A em 2025 — logo, não dá pra bater martelo sobre ninguém. Só que, ao mesmo tempo, quem convive com o Abel fala outra coisa: que ele está louco para trabalhar, que segue motivado, que mesmo curtindo a família e a netinha continua com vontade de seguir no futebol. E, pelo jeito da entrevista dele, ficou claro que ele próprio se enxerga atuando no clube com mais gente experiente, como D’Alessandro, por exemplo. Mas, de forma oficial, o Inter insiste que nada está decidido.
  • Outra discussão importante é sobre o elenco. Luis Otávio está fora da temporada por lesão e a tendência é que seja vendido. A negociação com o Orlando City ainda não está fechada, porque faltam detalhes de valores e percentuais, mas o negócio está praticamente encaminhado. O Inter precisa de dinheiro, está no limite e inclusive pegou empréstimo no Banrisul para pagar 13º e férias. Ou seja, uma venda que pode render entre 3,5 e 4 milhões de dólares vira necessária para fechar as contas.
  • Da mesma forma, a permanência de Carbonero está praticamente descartada. Até pouco tempo atrás o discurso era de que havia chance de negociação, mas agora a direção já admite que a tendência é ele não ficar. E é aí que aparece o novo nome que vazou: Julimar, atacante do Athletico-PR, de 24 anos, que fez duas boas temporadas pelo Furacão. O interesse do Inter é real. Pessoas próximas confirmaram isso, mas o problema é o preço — o Athletico deve pedir algo muito parecido com o valor que o Racing quer por Carbonero, na casa dos 4 a 5 milhões de dólares. Entre os dois, repórteres que acompanham o Athletico dizem que escolheriam Julimar, especialmente porque ele voltou bem depois de romper o ligamento em 2024.
  • O grande desafio é que o Inter ainda nem sabe se estará na Série A ano que vem, e isso dificulta qualquer direção mais firme no planejamento. Nos bastidores, porém, o clube argumenta que baixou bastante a folha salarial. A direção garante que o custo total do departamento de futebol — que inclui funcionários, dirigentes, futebol feminino e parte da base — caiu de 21 para cerca de 18 milhões. Já a folha de atletas e comissão técnica estaria na casa dos 12 milhões. É o que o clube afirma, embora seja impossível confirmar valores sem acesso aos contratos.
  • O Inter também admite que as duas janelas de 2024 não foram boas. Internamente, há convicção de que os reforços não deram certo. Ainda assim, a defesa é de que, pelo dinheiro disponível na época, era muito difícil fazer melhor. Jogadores como Ramon e Clayton Sampaio custaram valores altos individualmente, e quando somados, talvez pudessem ter sido usados para investir em um reforço de maior impacto. Mesmo assim, a direção argumenta que não havia margem financeira para brigar por atletas mais qualificados.
  • Para 2026, a base da gestão será praticamente a mesma. Mesmo que Mazzuco e Bisol saiam, o comando político e os vice-presidentes devem ser os mesmos. O clube tenta organizar a casa para ter alguma capacidade de manobra no mercado, mas tudo depende da permanência na Série A.
  • Por enquanto, o cenário é esse: Abel indefinido, Carbonero perto de sair, Luis Otávio praticamente vendido e Julimar sendo estudado como possível reforço. Resta saber como o Inter vai se planejar de forma mais concreta quando souber exatamente qual será o seu futuro na próxima temporada.
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