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Na base do sofrimento, Inter consegue vitória que lhe coloca como candidato ao título Brasileiro

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Ricardo Duarte/Inter
  • Um jogo que faz toda diferença. Simplesmente a partida que posicionou o Inter no topo. É aquela partida que agora todo mundo vai olhar e pensar: ‘olha, eles tão na briga pelo título”. Afinal, são dois pontos do líder. Não tem como contestar os fatos nesse caso.
  • Olha, que baita sufoco. Um sofrimento danado para conquistar a vitória contra o América, no Beira-Rio. Mas a real é que esse tipo de coisa é bem normal no Inter. Todo mundo sabe. Por dois motivos: Primeiro porque é um time considerado pequeno. Historicamente, a dificuldade sempre é maior contra pequenos. Surreal. Depois, tem o fato de vir de uma classificação heroica. É bem usual não conseguir manter a mesma batida no próximo jogo. Foi o que aconteceu.
  • Detalhe que o Inter teve 68% de posse de bola e 21 chutes no gol. Por óbvio, se fosse uma disputa de quem foi melhor, a vitória era vermelha. Mesmo assim, é preciso dizer que não foi uma atuação de gala. O América ficou todo tempo lá atrás e dificultou bastante a vida. Até por isso, só quatro dos 21 chutes acertaram o gol.
  • Mano fez uma coisa que me agrada muito: colocou o que melhor tinha e deixou nítido que não vai abandonar o Brasileiro. De cara, isso é a melhor notícia da noite. Não dá pra achar que só vale a Sul-Americana.
  • Nesse time, a dupla de vaga me chamou atenção. Moledo pela direita e Mercado pela esquerda talvez seja, atualmente, a melhor dupla do clube. São veteranos? São. Porém, se bem protegidos, tem como dar certo sim.
  • Na real, os problemas não foram defensivos e sim ofensivos. Isso porque as melhores chances foram desperdiçadas. A zaga mal trabalhou. A única que eles tiveram foi um erro bem pontual do Johnny e que o Daniel teve que salvar.
  • Aliás, que baita saída do Daniel. Sozinho com o atacante, voou como um gato dando um tapa pra roubar a bola dos pés do cara. Defesa incrível. Se a galera fala das falhas, tem que lembrar quando salva também.

Ricardo Duarte/Inter

  • A vitória só não aconteceu no primeiro tempo porque David teve as duas melhores oportunidades do jogo. Na primeira, o Taison recebe do De Pena e deixa ele na cara do goleiro. O David tenta bater girando, todo torto e acaba errando. Era só ajeitar melhor que faria. Depois, o Heitor cruzou uma na sua cabeça e ele acaba não conseguindo pegar bem. Duas boas chances perdidas. O atacante tá devendo muito.
  • Enquanto isso, Pedro Henrique e Taison faziam boas jogadas. O Pedro quase guardou em um lance individual na metade do segundo tempo. Esse foi o jogo que a bola não entrou, mas as tentativas de fazer algo diferente aconteceram.
  • O Taison distribuía bons passes. Uma pena que acabou sentindo a musculatura e saiu mais cedo. Esse o ponto bem negativo da noite: mais uma lesão do Taison.
  • A recompensa colorada acontece aos 50 minutos. Mano já tinha tirado o l Heitor pra colocar o Jhonny. Só pra gente ter noção. Estava sendo no abafa. Com Wesley Moraes no comando de ataque, com Boschilia resurgindo pra tentar algo.
  • E foi em um rebote de escanteio. Escanteio cavado pelo Caio Vidal, que é cobrado, mas a bola sobra lá do outro lado pro Johnny, que cruza e o Moledo quase estraga tudo porque iria provocar um impedimento. Mas deu tudo certo. O Moisés faz o gol do 1 x 0, gol da vitória.
  • Claro que tinha que ter quase cinco minutos de VAR pra analisar e fazer a galera sofrer. Parece que, se não sofrer, não tem graça o jogo no Beira-Rio. Tá assim agora.

Ricardo Duarte/Inter

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