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Mudou o treinador, o resultado foi o mesmo e tá na hora de admitir a real sobre o Brasileiro

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Ricardo Duarte/Inter
  • No final, o resultado foi igual ao que vinha sendo. Obviamente, não há como colocar no Roger essa situação, mas a tabela mostra o Inter com 20 pontos de distância para o líder. Pode colocar os quatro jogos atrasados e não vai chegar, nem se vencer. Vamos ter que começar a admitir que título Brasileiro não vai ser nesse ano, né?
  • Roger começou com um um esquema perto de 4-2-2-2. Rômulo e Bruno Gomes os dois volantes, Bruno Henrique aberto na direita e Wesley na ponta esquerda; Borré e Alario como atacantes lado a lado.
  • Posso dizer? Eu, não gostei. Achei estranho e sem gente no meio. Roger é muito tático e estuda bastante o adversário. Creio que apostou nisso por conta da velocidade do Botafogo, que tem Cuiabano, Savarino, Luiz Henrique e Junior Santos correndo que nem louco e tal. Mas achei estranho.
  • Só que o Roger tinha convicção nisso. Tanto, que fez trocas e jogou muito parecido, com alguma variação, mas perto do que imaginava.
  • Com as trocas, o Inter ficou com Bruno Henrique e Bruno Gomes de volantes; Hyoran aberto na direita e Gustavo Prado na esquerda; Borré e Lucca (não o Drummont, só Lucca mesmo) no ataque.
  • Se é verdade que o Inter não foi amassado pelo Botafogo, que nas horas vagas é o líder do campeonato, também é real que os caras jogam assim. Eles vão da correria, do contra-ataque e tudo mais. Até por isso o Cuiabano tá se destacando tanto.
  • O gol do Bota fez seu gol desse jeito. Cuiabano dando uma pancada pra grande área, Rômulo não consegue cortar no meio do caminho e Renê tentou salvar uma marcação torta, chegou atrasado e o Luiz Henrique fez um gol até fácil. Defesa desajustada nesse lance.
  • Sobre Rômulo, ele parece ter entrado mole em dois lances iguais ao que fez contra o Rosário. Perdeu no jogo de corpo em uma e deixou a bola passar pelo pé dele no lance do gol. Tá mal.
  • Bruno Henrique corre, corre e corre. Dedicação não lhe falta. Uma pena que pouca coisa acontece ali com ele.
  • Hyoran deixou a desejar. Entrou como primeira opção, mas teve a melhor chance da partida até então e perdeu. Era um lance difícil? Sim, era. Só que tem vários caras que acertam, que fazem gol. Ele recebeu quicando na intermediária, tentou encobrir o goleiro e jogou pra fora. Uma pena. Ali, mudaria a partida.
  • O problema é que, além dessa bola, o Inter só teve outra, foi com o Gustavo Prado, pegando um rebote e obrigando o Jhon a fazer milagre.
  • Detalhe que uma das jogadas foi aos 36 do segundo tempo e outra aos 50 do segundo. Sim, no finalzinho. Demoraram pra criar. Uma galera tá dizendo que o Inter foi melhor no segundo tempo. Não foi nada demais. A prova é que foram só estas duas situações criadas de marcar. E não fez.
  • A dupla Borré e Alario foi extremamente apagada. Diria que, se alguém não soubesse do histórico de ambos, diriam até que não tem nível para jogar no Inter, de tão mal que foram. Indo além, arrisco dizer que nenhum dos dois jogou perto do que deveria jogar, mesmo se pegarmos todos os outros jogos. Estão devendo e muito.
  • Rochet se salvou. Fez um pequeno grande milagre no chute rasteiro do Cuiabano. Mais uma vez, o goleiro do Inter é protagonista. Tem coisa, não?
  • Não entendo porque Roger fez só três alterações. Vale pra ele a mesma reclamação do Coudet. Afinal, todos falam que o time tá cansado. E, mesmo assim, não usa as cinco trocas para ajudar.
  • Entre os destaques, achei o Mercado muito bem. Ele salvou uma vez (que estava impedido, mas fez a dele) e desarmou um contra-ataque que mataria o jogo no segundo tempo. Foi bem. Não entendo até agora a geladeira dele.

 

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