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Inter venceu por ser inteligente, por ter um melhor em campo, mas quis viver perigosamente no final

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Ricardo Duarte/Inter
  • O Inter fez um jogo relativamente seguro em 90% do tempo e, por isso, a vitória é merecida. Não foi nem de perto uma atuação brilhante, mas a partida foi sim bem jogada e a vitória foi construída ao natural. Só no final é que eles assustaram. Nada tão apavorante assim, até porque estavam bem desorganizados no Cruzeiro.
  • O melhor em campo foi Wanderson. Não apenas pelo seu gol, no segundo tempo, mas por tudo que fez até antes dele. No primeiro tempo, o Valencia recebeu uma bola dele e só não marcou porque foi travado. Depois, ele é quem lança a bola pro Valencia escorar e o Maurício finaliza pra rede. Wanderson foi o melhor desta vez.
  • Destaque pro Jhonny, que tem 50% do segundo gol colorado. Ele e Enner foram fundamentais nos gols.
  • Depois desse primeiro gol, o Inter foi inteligente pra jogar. Conseguiu se fechar bem, sair quando dava e nem sofreu muito. O Cruzeiro tinha a bola, mas nunca meteu uma pressão absurda. Conseguiram uma bola no travessão em uma falta muito bem cobrada. Ponto. De resto, nada demais. 
  • O problema é que Coudet gosta de viver perigosamente, né? Aos 30 do segundo tempo, tirou Aránguiz e Alan Patrick. Tá bom que tem jogo na quarta, mas todos vimos que sempre que eles saem, o time despenca de rendimento. Partindo da entrevista do Alan Patrick na semana, que não está cansado e tá deixando o campo por opção técnica do Coudet, é gostar de viver perigosamente. Não dá pra ser coincidência que, sempre que os dois saem, o adversário cresce. Tá nítido isso.
  • E foi o que aconteceu. O gol do Cruzeiro acontece justamente na reta final do jogo. Conseguem um pênalti, marcam o gol deles e colocam outra bola na trave. A sorte colorada é que o Cruzeiro é um time muito desorganizado e com muita dificuldade de jogar um bom futebol. O juiz poderia dar uns 20 minutos de acréscimos, que pouca coisa aconteceria.
  • Dito isso, a vitória é legal, mas a tabela não dá nenhuma animada. O Inter segue a 11 pontos de uma vaga no G6. E agora vem aquela lembrança, se tivesse vencido as duas em casa, estaria com chance de Libertadores ainda. Como não conseguiu, o negócio será Sul-Americana apenas. É o que resta para 2024.

Ricardo Duarte/Inter

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