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Inter se recupera, garante vaga na final e será diferente no Gre-Nal

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Ricardo Duarte/Inter
  • Teremos Gre-Nal na final. Mesmo sem fazer um jogo maravilhoso, o Inter passou pelo Caxias, até com certa facilidade no segundo tempo.
  • É óbvio que tinha que ter sofrimento. Nos primeiros 45 minutos, não quiseram jogar. Não sei se foi salto alto, se achavam que estava tudo decidido ou o que aconteceu, mas foi assim. Só fizeram o que tinha que fazer na segunda etapa.
  • Antes que alguém comente, porque adoram falar de arbitragem aqui, o pênalti pro Caxias é uma tremenda injustiça marcar (na minha visão), mas a regra manda marcar. Não tem o que fazer. O Bruno Henrique ampliou o espaço do corpo. 
  • Curiosidade ou não, o alívio vem em um pênalti que usam o VAR para confirmar. O mais estranho de tudo é que o VAR chamou por um lance sem necessidade. Eu até curto dar a chance de quem estar no campo validar, porém, essa não é a orientação da FIFA. É pra chamar só quando tem erro. Enfim, coisas de futebol gaúcho.
  • Sobre os jogadores, Enner Valencia está cada dia mais recuperado. Sofreu um pênalti e marcou o gol mais importante do jogo. Depois, foi centroavante e empurrou a bola para fechar o placar. Dois gols para o atacante é o que se espera dele.
  • Vitinho é um negócio incrível. Ele fica apagado, apagado, vai lá e marca um gol e dá uma pré-assistência se tornando protagonista em dois lances. 
  • Victor Gabriel é o Vitão canhoto. Diria mais, hoje, o Juninho vem para ser reserva dele. Ambos são canhotos e podem até disputar a titularidade em alto nível, só que hoje o Victor Gabriel não merece e não pode sair. O passe que ele dá para o Bernabei cruzar é de cinema. Que baita jogador!
  • Pra focarmos no lado positivo, Aguirre participou de mais um gol. Dessa vez, cruzou para o gol do Valencia. Eu também estou entre os que acreditam que a direção precisa trazer outro lateral, por outro lado, entendo que o cara é estrangeiro e existe um cenário onde custe um pouco mais para adaptar. São 11 partidas apenas. Pode parecer muito, não é. Na Europa, os caras chegam e são avisados que terão seis meses de adaptação. Aqui, tem que chegar gastando a bola. É de se pensar.
  • Uma grande notícia é que provavelmente não será esse time que vai jogar os dois clássicos. As pistas que temos indicam Alan Patrick e Borré voltando a tempo. Ninguém tem confirmação de nada, é verdade. Agora, tudo leva a crer que ambos retornam.
  • E isso muda completamente o cenário do meio para frente. Tendo o Alanpa, o Carbonero vai para a ponta-esquerda, onde rende mais. Borré no ataque, com Valencia para o segundo tempo. Já dá outro peso para o time e banco.
  • Outra situação relevante é que o Grêmio não jogou nada bem contra o Juventude e não chegou voando baixo. Pelo contrário, os reforços chegaram agora e os próprios dirigentes admitem que o time tá em reconstrução. E é a verdade. Esse é um ponto pró-Inter na decisaõ.
  • Sem falar no Beira-Rio. A segunda partida vai ser em casa. Mérito de quem fez mais pontos durante toda a campanha.
  • Ou seja, o Inter tem, sim, uma boa chance de ser campeão. E falo em uma boa chance, não mais que isso. Por ser final e pela incerteza dos lesionados, não há como cravar que é favorito.
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