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Inter não tem futebol e nem força mental de um grupo campeão!

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Ricardo Duarte/Inter
  • Não há como classificar para a semifinal de qualquer competição sem jogar um futebol de alto nível. Não tem como ser um dos quatro melhores de qualquer competição da América sem ser protagonista, se ser impetuoso, jogar um bom futebol.
  • E a coisa fica pior quando tu não tem futebol e nem psicológico, não tem mental forte. Eu não vou ser insano de comparar o Palmeiras com o Inter. Quero apenas destacar a situação. O Palmeiras jogou mal contra o Galo, mas teve mental forte, teve psicológico. Não se ganha uma partida com uma coisa só. Tem que ter técnica, táctica, preparo físico e psicológico.
  • A partida aqui foi dividida em duas partes. O primeiro tempo até que foi bom. Teve ataque, teve lances, teve jogadas, muitos escanteios. No segundo, os caras pararam. Não chegavam nem nos escanteios. Nada acontecia no ataque colorado.
  • A real é que os caras poderiam ter vencido ainda nos 90 minutos. Daniel teve que fazer um milagre em uma bola desviada e o carinha deles errou um cabeceio na pequena área. Não seria nada errado ter caído com bola rolando.
  • Ah, blz, o Inter teve muito mais chances na primeira etapa. Ok, mas não adianta o Braian Romero ter a chance com 15 segundos e não conseguir finalizar. Isso não muda nada. Tem hora que o centroavante precisa ser decisivo.
  • No primeiro tempo, as jogadas eram só pelo lado direito. Apenas Wanderson conseguia driblar, passar, cruzar. Na direita, Edenilson foi completamente apagado, sumido. O único lance na direita foi o Bustos chutando mal. Nada mais por ali, foi um time capenga.
  • Edenilson é um dos grandes responsáveis por esse problema. Ele não rendeu. Mais uma vez, em jogo decisivo, não apareceu.
  • Alan Patrick fez um primeiro tempo de bom nível. Participativo, pelo menos. Distribuiu passes. Não há como negar a qualidade dele no toque. Olhando ele, parece fácil, mas a real é que o Alan faz parecer que é fácil. Não é. É um dos poucos que dá passes diferentes com naturalidade. Por outro lado, com 5 minutos do segundo tempo, a bateria acabou. De novo, né? Faz tempo que ele aguenta só meio tempo e olhe lá.
  • A tragédia fica anunciada quando, na segunda etapa, nem isso acontece. Os caras faliram enquanto equipe.
  • Mano troca Alan Patrick por Taison e consegue ficar pior. O Taison conseguiu errar quase todas as suas tentativas. Lances óbvios como as puxadas de contra-ataques, que são sua especialidade, não encaixavam. Teve uma que se atrapalhou sozinho com a bola e conseguiu ele ir ao encontro do zagueiro.
  • Gabriel consegue fazer bobagem. Entrou por cima, no tornozelo do rival. Um jogo que estava difícil, ele vai elevando o nível de dificuldade. Ser expulso contra um Melgar que mal atacava é duro de aceitar.

Ricardo Duarte/Inter

  • Pra ir completando o cenário, Mano também errou. E errou bastante, não foi pouco não. Primeiro porque colocou um time torto na primeira etapa. Depois, porque não conseguiu melhorar nada no intervalo. Nas trocas, demorou uma eternidade para fazer qualquer modificação. Todo mundo via que não tava bom e ele nada. Só se moveu com um a menos. Tal qual o jogo da ida, foi mudar tarde.
  • Entrou Taison e não Maurício. E, ah, Mano fez só três mudanças. Tinha outras duas e não lançou mão. Tinha Jhonny e Maurício pelo menos. Até David poderia jogar mais. Ai complica. Não dá pra defender.
  • O sr. Mikael entrou. Ele ficou 10 minutos dentro de campo assistindo tudo de camarote. Sim, porque não tem outra explicação. Assistir foi a melhor definição. Ele caminhou em campo, deu cinco toques na bola, não finalizou nenhuma vez e passou completamente desapercebido tecnicamente. Aliás, só sabemos que ele entrou em campo porque é impossível não ver sua forma física avantajada para um atleta profissional.
  • E ai a gente chega nos pênaltis. É inadmissível três batedores perdendo pênaltis nas três primeiras cobranças. Não tem outra explicação se não o lado mental, psicológico. Todos eram veteranos, mais de 30 anos de idade. Edenilson, Taison e De Pena. Caras que estão acostumados a bater. Não é não saber finalizar pro gol, é fracassar diante da tensão.
  • O Internacional conseguiu ser eliminado para o Melgar.

Ricardo Duarte/Inter

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