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Inter deu seu recado e mostrou o que veio fazer neste Brasileiro

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Ricardo Duarte/Inter
  • Uma vitória gigantesca do Inter. Venceu um dos favoritos ao título, na casa deles, e ainda emendou duas vitórias seguidas no Brasileirão.
  • Olha, eu não sei nem como explicar o tamanho do feito conquistado nestas duas últimas vitórias. Talvez, a melhor maneira de apontar o que aconteceu é dizer que dá pra trocar todos os jogos disputados antes por esses dois. O Inter venceu quando precisava vencer. Perder um Gauchão não leva ninguém a nada. Agora, começar bem no Brasileiro faz toda a diferença. 
  • Coudet mostrou que pode ser aberto a variações. E, mais, conseguir fazer essas variações táticas darem certo. Ele não só mudou e começou com dois ponteiros (Wesley e Wanderson) como depois meteu até três zagueiros na reta final, quando o Robert Renan foi pro jogo. Ou seja, dá pra ter repertório. É isso que todo mundo pede. 
  • Até a forma de jogar foi diferente. Não teve aquela loucura de marcação sob pressão o tempo todo e posse de bola pra caramba. Foi um jogo inteligente de roubar bola e sair em bloco no contra-ataque. Isso, é ser inteligente. Não há problema algum atuar assim. Pelo contrário, variar para surpreender os adversários é até ideal.
  • Outra, o Internacional consegue uma vitória sem Valencia, Alan Patrick, Aránguiz e Fernando. Três dos considerados titulares. Isso, sim, é demonstrar ter grupo. Pelo menos nessa rodada, todas as contratações se justificaram. Em outros tempos, o time estaria esfacelado. Agora, teve uma demonstração de que tem grupo.
  • Se pensarmos, o Palmeiras teve uma chance clara no primeiro tempo e outra no segundo. No primeiro, com o Raphael Veiga, naquele lance que o Endrick dribla todo mundo no meio. No segundo, o Endrick pegou mal na bola e perdeu na pequena área. De resto, foram oportunidades boas, mas absolutamente nada de mais. Não teve um massacre não. Duas chances é bem normal que os caras vão ter, né?
  • Wesley foi decisivo pelo gol, mas o melhor em campo pelo nível de atuação. Que momento que está vivendo. Detalhe que, antes do jogo, colegas da imprensa paulista duvidavam que ele tinha virado protagonista no Inter. E, sim, o cara virou. As melhoras chances sempre são dele. Sofreu o pênalti e ainda guardou o dele. Hoje, joga pra ser titular.
  • Borré foi um caso a parte. Ele isolou um pênalti na arquibancada, perdeu uma chance tentando dominar a bola no peito e deixando ela escapar, mas, ao mesmo tempo, foi mega importante no gol. É dele a roubada de bola e a assistência para o Wesley. E agora? Com qual situação eu fico? Sem ser definitiva, infelizmente ainda penso que o saldo é negativo. O Borré pode e deverá entregar mais. 
  • Na zaga, vários nomes se destacaram. O principal foi o Vitão. Acertou tudo. Mercado também foi bem. Ah, o Renê também foi soberano.
  • Thiago Maia mostra que o elenco tem dois volantes de altíssimo nível para abrir o meio-campo. Voltamos ao elogio de quem tem elenco.
  • É meio óbvio que o Palmeiras fez sua pressão. Não tem como pensar que tu vai ganhar de um favorito sem sofrer. Mas o negócio é saber sofrer. E o Inter soube sofrer. Coudet soube colocar até quatro zagueiros e dois volantes para “acabar” com o jogo lá. E todo mundo sabe que nenhum time ganha um Brasileiro dando espetáculo nas 38 rodadas. Vão ter vários jogos assim.
  • O Inter mostrou para o que veio neste Brasileirão. Pelo menos até agora, os caras jogaram quando tinha que jogar. São duas rodadas, mas é um começo promissor.
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