- O empate não foi um crime, mas se tivesse um vencedor, teria que ter sido o Juventude. Eles tiveram duas chances no primeiro e duas no segundo tempo. Com isso em mente, vamos aos detalhes do jogo.
- Primeiro que Mano fez mudanças. Vitão na zaga, Dourado no meio e David na ponta, na vaga do Maurício. Dourado fez por merecer a titularidade e David era uma tentativa de ter um cara mais atacante, já que o Maurício era meia.
- Só que, em campo, o Juventude foi bem melhor do que o Inter no primeiro tempo. Bem melhor mesmo. O Chico Kim fez uma festa no ataque colorado. Foi sorte não ter começo a perder ali.
- Mano viu isso. Tanto, que mudou no intervalo. Tirou o Alemão e colocou o Pedro Henrique, com o David de centroavante. Não melhorou muito. O gol acontece cedo, mas não foi por isso.
- O gol colorado saiu de uma bola parada. Cruzamento da lateral e Vitão mete a cabeça na bola. Ok, existe um mérito de ir bem em faltas laterais. Agora, não foi com bola rolando.
- E o Juventude fez muitas outras jogadas perigosas. Daniel salvou uma cara a cara com Pitta. Depois, um chute de fora da área. Ao todo, somando os dois tempos, teve quatro ótimas defesas. Como sempre, salvando a equipe. Com o destaque dele, se nota que o empate não foi um crime. E, se o Ju, tivesse vencido, não teria sido surpresa.
Alemão, de novo, teve dificuldades – Ricardo Duarte/Inter
- Pontualmente, Bustos jogou muito bem, Dourado fez jus a titularidade e De Pena é um cumpridor.
- No entanto, Bruno Méndez teve muitas dificuldades na marcação do Pitta, Renê falhou na marcação da bola parada no gol de empate e todos os pontas falharam. Seja Wanderson, David ou Pedro Henrique. Ninguém foi bem pelos lados. Pedro Henrique perdeu gol feito. Segundo gol que ele falha.
- Edenilson também esteve bem apagado em campo. Foi o segundo jogo que ele não conseguiu jogar como antes. Detalhe que o Eduardo Batista disse antes da partida que o segredo do Inter era o meio com Edenilson e De Pena. E isso é simbólico. O treinador viu a virtude e conseguiu parar o Inter. Primeiro que os treinadores rivais tão vendo os segredos do Mano e segundo que o cara conseguiu parar.
- É cedo para achar que desandou tudo. Bem longe disso. Porém, é preciso mostrar que a empolgação da chegada do Mano acabou. São três empates seguidos. Três pontos contra Avaí, Guaireña e Juventude. É pouco, né?
Alan Patrick entrou no jogo – Ricardo Duarte/Inter