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Inter

Destaques improváveis, artilheiro que pouca gente viu, dois jogadores em looping e o atacante fora do time

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Ricardo Duarte/Inter
  • O Inter conseguiu mais uma vitória. São 15 rodadas do Brasileirão sem saber o que é derrota. Pode jogar bem, pode não jogar tão bem, o resultado é sempre positivo. A temporada terminará em alta. 
  • É verdade que o Inter vence, vence e vence e não saiu mais do quinto lugar, mas é cada vez mais realidade a vaga direta na Libertadores.
  • Antes de avaliar tudo, sim, precisamos saber que não foi uma atuação de luxo. Nada de encher os olhos. Foi uma atuação segura, de quem teve a partida controlada e ia jogando nos espaços deixados pelo adversário. 
  • Além de tudo, também temos que lembrar que os dois laterais eram reservas, que os dois volantes também e que o centroavante voltou da seleção e já estava em campo. O elenco é bom, mas acaba sentindo.
  • Dentro disso, o Borré não fez uma partida tão boa. O jogo não era bem pra ele, pedia um centroavante mais fixo. E ele também perdeu uma chance frente a frente com o goleiro. Mas é óbvio que precisa ser desculpado por ter voltado correndo da data FIFA.
  • Olha, pra mim, o melhor da partida foi o Rogel. Que partidaça fez o uruguaio. Tirou todas que vinham. Não perdia nada. Salvou quase em cima da linha e foi o melhor em campo. Vitão também fez uma bela partida, mas isso não é notícia. Ele tá indo bem em todas. A novidade é que o Rogel finalmente mostrou que tem garrafa pra vender.
  • Depois, também quero destacar o Renê. Ele foi o lateral que a gente se acostumou a ver. O cara que era seguro na defesa e ajudava o time na saída de bola. Não foi protagonista chegando na linha de fundo e dando assistências, como faz o Bernabei. Foi o ala seguro de antes. Assim, merecerá uma renovação.
  • Braian Aguirre também estreou. Ele foi ok. Nada demais. Vi alguns criticando. Eu confesso que não consigo. O cara fez seu primeiro jogo na história no Campeonato Brasileiro. Não vou falar muito mais dele.
  • Wesley fez seu gol em um baita chute de fora da área. Eu já ouvi, de gente que entende de bola, que o cara que faz o diferente no Inter é o Wesley. Não desfazendo dos outros jogadores, mas o Wesley é o cara que dribla, vai pra cima, pra linha de fundo e tá decidindo com gols. Aliás, pouco tem se falado que ele chegou em 9 gols e o Estêvão é o artilheiro do Brasileirão com 12. Dá pra buscar, hein?
  • O Inter vive um looping na ponta-direita. Gabriel era titular e o Tabata entrava e melhorava. Agora, o Tabata é o titular e o Gabriel melhora quando entra. Que coisa estranha isso.
  • Entre os pontos que não funcionaram bem está a dupla de volantes. Rômulo e Bruno Henrique não conseguiram fazer o time jogar. Até entendi o Roger manter o Rômulo porque o campo estava pesado por conta da chuva. Mas é fato que o Fernando é melhor. E o Thiago Maia é mais do que o Bruno Henrique. Não tem como esconder que existe uma queda.
  • Wanderson, mais uma vez, não entrou bem. Parecia fora da partida. Para um jogador tão ligado ao time como ele era, está irreconhecível. É estranho que a direção já começou até a cogitar sua saída e nada o anima.
  • Gente, pra título não dá. São 7 pontos em quatro rodadas. Não tem como tirar. Ainda mais porque tem o Palmeiras. Se o Botafogo despencar, o Abel não deixará. Se o Coudet tivesse conseguido uns pontinhos a mais ou os jogos contra Bragantino e Corinthians tivesse vitórias, até poderia acontecer. Não vai ser dessa vez. O que fica é a 
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