Entre pro time

Inter

Após mais uma demonstração de força, é obrigatório dizer: o Inter é um dos quatro melhores da América!

Publicado

em

Ricardo Duarte/Inter
  • O Inter é um dos quatro melhores da América. O Inter é um dos semifinalistas da Libertadores. E isso é gigantesco. Não há como negar que as coisas melhoraram muito no Beira-Rio. E, pra mim, essa melhora tem nome e apelido. O nome é Coudet e o apelido é Chacho. Não imagino que, com Mano, veríamos esse desempenho. Então, tem que começar dando méritos pra ele.
  • Depois, é preciso reconhecer a direção. E eu não estou entre aqueles que ficam falando em política. Até porque isso é um saco. Dirigentes acertam e erram. E tudo que acontece é responsabilidade deles. Foi o presidente que contratou e bancou o Mano, mesmo quando já não dava a resposta esperada. E também foi ele que contratou Baralhas ou até Jean Dias, que não desempenharam. Só que, desta vez, também temos que falar que foi ele, o presidente, quem foi buscar o Rochet e Valencia, os dois grandes nomes desta classificação.
  • Falando no geral, esse time deu mais uma demonstração de força. Foram bem contra 90 mil argentinos, classificaram nos pênaltis no Beira-Rio e agora também mostraram que estão imunes ao salto alto, mesmo contra um time boliviano. Um time campeão faz esse tipo de coisa, vai mostrando pra todos suas virtudes em diferentes situações.  
  • Com Vitão lesionado, Coudet optou por colocar Hugo Mallo de zagueiro. De primeira, parecia loucura. Afinal, o centroavante dos caras tem quase dois metros. Porém, deu certo. E deu certo pela forma de jogar. A bola mal chegava para o cara.
  • Mais, se a gente prestar bem atenção, mesmo que o sistema de jogo seja semelhante e os jogadores sejam os mesmos, o jeito de jogar dele vai sendo adaptado aos adversários. É só prestar atenção que, por exemplo, o Wanderson jogou centralizado, quase como um meia. 

Ricardo Duarte/Inter

  • Acho que todo mundo concorda que o Valencia foi o melhor em campo. Dois gols válidos e outros dois impedidos. Partidaça. O cara é viciado em fazer gol em jogo decisivo. Tá se pagando com sobras. Ainda é cedo pra ser definitivo, só que, pelo que tá sendo apresentado, parece que ele é o atacante que pode não marcar em todas as partidas, mas vai aparecer em jogo grande. É raro conseguir. O Inter achou. 
  • O segundo melhor em campo foi o Wanderson. Mesmo atuando mais centralizado, por vezes lembrava um meia, ele puxou ataques, passou pelos boliviano “voando” e deu assistências. Ok, pode não estar fazendo gols, só que tá jogando pro time. 
  • Jhonny ganha a terceira posição no nosso pódio. O que ele evoluiu com a chegada do Coudet é brincadeira. Não há debate sobre a sua titularidade. Todos achávamos que o Gabriel voltaria e seria titular. Não tem o porquê. Não precisa. 
  • Destaques positivos ainda para os desempenhos do Aránguiz e do Alan Patrick. É aquela história, jogo grande o jogador grande vai aparecer. Olha a diferença que é ter grandes caras no elenco. Se tu tem jogador bom, fica mais fácil. 
  • É claro que a noite é de festa e os méritos são gigantescos. Mesmo assim, teve um jogador que perdeu muitas chances. Foi o Maurício. Eu contei pelo menos três oportunidades claras de gol. Seja na que bateu de virada quando o Bustos estava livre, chegando na que tentou cobrir o goleiro. Não é que fez má partida, o problema foram os gols perdidos. É um ponto a prestar atenção.
  • Enfim, o Inter é um dos quatro melhores da América. Pra mim, é no mínimo igual ao Fluminense e até melhor que o Olímpia. A chance de uma final é gigantesca.

Ricardo Duarte/Inter

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Destaque