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Aguirre fez de tudo para o Inter entregar o jogo pro Corinthians e o Cuesta segue sua rotina

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Ricardo Duarte/Inter
  • Olha, não gosto de ser repetitivo, mas novamente o Diego Aguirre acabou prejudicando o time seja na escalação inicial seja nas mudanças ao longo da partida. O empate com um futebol bem mediano, principalmente no segundo tempo, foi muito por escolhas dele.
  • O time titular começou com Léo Borges de ponta-esquerda. O cara não tá nem afirmado como lateral, foi ser ponta. Óbvio que não ia dar certo. Nada aconteceu com ele.
  • O gol do Inter só acontece por um lance bem polêmico. O Cuesta estava em posição de impedimento, mas é derrubado pelo Jô bem antes da bola chegar nele. E a regra diz que o pênalti aconteceu primeiro dele entrar em posição de disputar a bola. Portanto, o pênalti precisa ser marcado porque vem primeiro. Podemos até não gostar, mas é a regra nº 11, tá lá no livro, página 108, só ir no site da CBF.
  • Na saída de campo, o próprio Jô confirma que derrubou o Cuesta e que a explicação do árbitro para os jogadores foi essa.

Explicação nas regras da CBF – Reprodução

  • Só que a primeira etapa ainda foi interessante. Cuestinha correndo muito e, mesmo com Léo Borges, o time tinha alguma coisa pra apresentar via outros jogadores.
  • O problema acontece na segunda etapa. Primeiro porque Patrick,  preservado no primeiro tempo, entra em campo. Poxa, se é pra jogar, então por que não começa com o titular e depois, com o resultado, poupa o cara? Tava até ganhando, não tinha o porquê arriscar.
  • Só que Patrick não conseguiu jogar bem na segunda etapa. E muito disso foi por escolhas do Aguirre no intervalo. Ele tirou o Cuestinha, meteu o Maurício de ponta direita e Johnny centralizado, como meia na frente dos volantes. Isso tinha dado errado contra o Palmeiras, qual o motivo de repetir? Novamente ficou um meio trancado, sem criação.
  • Além de trancar a rua na meia, tirou o Maurício, melhor jogador do primeiro tempo, da sua função de meia-atacante. Ou seja, Aguirre tirou o melhor do time da função onde estava rendendo.
  • É claro que o Corinthians iria crescer. E o segundo tempo foi deles. Porém, tinha uma organização defensiva, esse time sabe “sofrer” e se defender.
  • Mas ai o Cuesta seguiu sua rotina das últimas partidas. Como sempre, ele erra na bola por cima. Incrível. Cruzamento na área, o Luan cabeceia sozinho, Daniel faz a defesa e o Jô completa nas costas do Cuesta. Todo jogo tem falha grave do Cuesta. Todo jogo tem. Sua titularidade não é justificada. É um erro por partida.
  • Pra finalizar, empatando o jogo, Aguirre conseguiu sacar o Saravia e colocar o Lucas Ribeiro. Fez isso pro Pedro Henrique virar lateral-direito. Que fixação com zagueiro na lateral que ele tem. Como gosta de jogador improvisado? Custa colocar cada um onde rende melhor?
  • Só não perdeu mais uma porque Daniel teve que fazer outras boas defesas. Teve um chute cruzado na ponta-esquerda e até no último lance de jogo, que nem valia mais. Um dos poucos bem.
  • Mas tivemos outros que fizeram sua parte. Além do Maurício, o Paulo Victor estreou super bem. Um lateral bem ofensivo. Parece promissor.
  • Dourado e Edenilson foram os donos do meio, principalmente no primeiro tempo, quando ainda tinha uma formação decente de time.
  • Ah, Cuesta e Edenilson levaram o terceiro amarelo, não pegam o São Paulo, quarta, aqui no Beira-Rio. Edenilson é desfalque. Cuesta, não sei não…

Cuesta de novo deixou o centroavante, na suas costas fazer, o gol – Ricardo Duarte/Inter

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