A preocupação do dirigente ao chegar no vestiário e a negociação que não interessa ao Inter

Resumo do que disse o vice José Olavo Bisol, em entrevista ao canal Vozes do Gigante:

• Estando de fora, estava preocupado com o ambiente no vestiário. E, quando entra no vestiário, fez uma imersão no futebol, acabou compreendendo o grupo.
• Quando entrou, estava muito mais preocupado, pelo que ouvia, mas isso não se confirmou, quando foi vendo as coisas no dia a dia.
• O Roger é um baita cara de ambiente e tem uma boa relação com os jogadores.
• Não teve essa história dos jogadores estarem desmotivados por estarem apenas disputando o Brasileirão. Pelo contrário, o ambiente era extremamente profissional e propositivo.
• O que aconteceu é que vários jogadores importantes estavam no Departamento Médico.
• Bustos recebeu uma proposta do River, que era interessante pra ele e que contemplava o Internacional. Estrategicamente, não era uma boa a sua saída, diante da questão do plantel, mas se apresentou um negócio bom para o Internacional. O River pagou um valor que o Inter nunca pagaria por um lateral.
• Aconteceu apenas uma sondagem, de um intermediador, que não tem vínculo com o Wesley. Não teve nenhuma proposta formal.
• O Inter não tem nenhum interesse em vender jogadores agora, com a janela fechada para entrada. Só irão vender se vier uma proposta excepcional. Aí, sim, podem analisar, mas sem garantia que irão fazer a venda.
• Estão iniciando os contatos para tratar das renovações de contrato com jogadores como Mercado e Bernabei e Renê que tem contrato só até dezembro. Todos serão procurados, para ver qual o planejamento de 2025.
• Já aconteceram duas rodadas de conversas para tratar a renovação do centroavante Ricardo Mathias. Na última semana, a direção fez uma manifestação formal, porque em uma das cláusulas do contrato, o clube tem a opção de extensão para mais um ano. O contrato, hoje, vai até metade de 2025, mas o clube já exerceu a cláusula que prorroga o acordo até metade de 2026. Tem muita convicção que vão solucionar as questões com ele.
• Se o Robert Renan fosse vendido pelos 25 milhões de euros, que estavam em contrato, o Inter lucraria 4 milhões de euros. Mas a proposta do clube árabe era de empréstimo. O Inter foi pressionado a aceitar a liberação e negociou receber 250 mil dólares, com cláusula para receber 1 milhão de dólares, em caso de venda.
• Tiveram uma audiência nessa semana para conseguir receber os valores que estão em aberto pelo Yuri Alberto, junto ao Zenit.
• Sobre as cobranças de Flamengo e Cruzeiro, pelas compras de Thiago Maia e Wesley, relembrou que o Inter é um clube extremamente endividado.
• Estão solicitando o ressarcimento dos valores que o clube teve que gastar por conta da enchente.
• Ainda sobre a questão financeira, o seu sentimento é de enxugar gelo. É difícil fazer futebol com pouco. E mais difícil ainda é fazer com que as pessoas compreenda o momento que o clube vive. Talvez, a comunicação tem que ser mais realista para fazer com que a torcida abrace os momentos difíceis que terão que enfrentar. Convencer a torcida que não vai conseguir contratar jogadores de estatura, de encher aeroporto, é muito difícil.
• Acha que essa base de jogadores, pro ano que vem, tem a capacidade de dar a volta por cima.
• Confirmou que o Inter contratou um time de psicólogos para trabalhar no vestiário. Eles já são uma realidade no departamento. Participou de algumas reuniões com eles. Esse trabalho não vai repercutir diretamente no próximo jogo, mas ele é o futuro do esporte.