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A outra versão sobre a saída de Taison do Inter

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Ricardo Duarte/Inter

Fiz um resumo de informações que estão passando no Inter sobre a saída do Taison. Como expus o lado do jogador, agora tem a versão do clube sobre a saída:

  • Uma das primeiras informações que falam no Inter para justificar a saída do Taison é o custo x benefício. Ele era o maior salário do elenco, recebendo mais de R$ 900 mil mensais, sem dar o retorno em campo que o clube esperava.
  • Na temporada passada, esteve disponível em apenas 55% dos jogos. Mesmo sabendo dos problemas particulares do atleta, essa relação pesou bastante. Afinal, ele até estava disposto a reduzir o salário, mas não se imaginava que cairia tanto a ponto de igualar a balança.
  • Entrando no bastidor, no extracampo, no que acontecia no vestiário, o que passam é que ele não era o líder que o próprio jogador imaginava ser. Ninguém diz que ele era ruim no vestiário, por favor, isso não. Porém, Taison não era, segundo a direção do clube, a liderança de vestiário que ele mesmo achava que era. Falam, inclusive, em uma liderança meio forçada.
  • Um dos exemplos citados sobre liderança foi o que ele mesmo usou na live ao falar do Estêvão, que foi mal no jogo e acabou vaiado. Eu recebi uma entrevista que o Estêvão deu tempos depois das vaias onde o garoto afirma que foi abraçado por todo mundo no vestiário. Também recebi relatos de outros jogadores que foram dar moral pra ele. Ou seja, não foi só o Taison. Ele também ajudou, claro, porém, não foi só ele.
  • Um dos argumentos usados para justificar isso foi que não houve comoção no vestiário com a sua saída e nem nas redes sociais os boleiros ficaram fazendo textão ou comentários sobre sua despedida. Foi algo normal, como a liberação de um bom jogador que segue seu caminho.
  • A saída da Ucrânia para vir para o Inter também é lembrada. O final da sua passagem lá foi bem parecida com a situação vivida aqui. Assim como agora,  jogador teve suas turbulências com os dirigentes do Shakhtar, bem parecido com o que acontece aqui.
  • Por tudo isso, o Inter entende que usou a razão e não a emoção no processo. Mesmo que Taison seja sim um ídolo e tenha feito coisas muito importantes por aqui, os interesses do clube ficaram acima de tudo, no entendimento de quem manda no Inter.
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