Entre pro time

Inter

A grande missão do D’Alessandro, mudanças que já aconteceram e a única coisa que pensam do Grêmio

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Ricardo Duarte/Inter

Resumo do que disse D’Alessandro, na coletiva desta sexta-feira:

  • Não quer ficar voltando ao passado, mas tem que olhar pra trás para ver como ganharam títulos aqui. E, sempre que ganhou, tinha uma base de time formada até chegar no título. Quando ele chegou, tinha um time de 2006. Quando ganharam em 2010, tinha uma base de 2008 e 2009. Isso cria identificação. Acha que isso foi perdido um pouquinho, do atleta se identificar com o clube, com a torcida. Tem que recuperar isso. A direção tem que fazer o atleta ter isso.
  • O Inter tem obrigação de pelo menos brigar, lutar por coisas grandes, ano após ano. 
  • O seu papel é continuar mostrando para os jogadores que eles precisam manter a mentalidade que fez o Inter dar essa arrancada. Se achar que já conseguiram, não vai dar. Há dois meses, os jogadores eram criticados e agora são fenômenos. E não é uma coisa e nem outra.
  • Quando um ex-jogador é dirigente e vai conversar com um atleta do elenco atual, esse atleta ouve de uma maneira diferente. Então, o fato dele ter vivido 14 anos no vestiário do Inter, ajuda. Lhe dá o tempo para saber quando tem que cobrar o jogador ou até deixar ele tranquilo.
  • Na prática, o seu trabalho foi chegar cedo, estar com os jogadores, respeitar o lugar deles, mas dar confiança. Ele via os jogadores sem confiança. Um Inter que tomava um gol e se abalava.
  • Por conta própria, pediu para destacar a parte física do time. O Paixão conseguiu fazer a parte física e fazer a gestão do vestiário também. Ele fala muito com os jogadores, tá sempre perto.
  • Os jogadores chegaram de Bragança e deu pra ver que eles não se conformaram com o empate contra o Bragantino. Estavam com um gostinho de que dava pra ganhar. E isso é bom, não se conformar.
  • O Inter consegue ter a posse de bola e consegue jogar em transições (contra-ataque). Teve jogos que o Inter teve menos posse de bola, mas complicou o adversário, sendo objetivo, indo rápido na transição. Outras vezes, o Inter pressiona alto, marca no ataque. E, hoje, o jogador consegue fazer isso por conta da parte física.
  • Domingo, contra o Vitória, vai ser um dos jogos mais difíceis que vão ter. A torcida não pode achar que, com cinco minutos, estarão ganhando. Tá cada vez mais difícil porque os adversários já sabem como o Inter joga e como ele marca.
  • Quem chega aqui, tem que saber o valor que tem o Gre-Nal. Tem que focar no que o Inter faz, o que acontece do outro lado, tem que apenas olhar. Se o adversário estiver pior, é melhor, mas isso tem que dar força, não pode relaxar. Se o outro lado estiver pior, isso tem que ser um incentivo.
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