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Grêmio

Suárez no dia não, Diogo Barbosa jogou muito, Galdino sentiu, Nathan mostrou pra que veio e Grêmio passou no teste

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Lucas Uebel/Grêmio
  • Foi uma vitória, com muito mais sofrimento do que precisava, mas com um significado tremendo. Vencer na volta da Série A, jogando de igual para um time com a tradição do Santos, é sim mega simbólico para quem teve que refazer um time e não tinha como ter certeza se essa equipe era suficiente para grandes embates. Então, olhando pelo lado positivo, sim, foi muito simbólica a vitória.
  • Com desfalques, Renato começa jogando no mesmo esquema, mas um pouco mais ofensivo. Bitello volta a ser volante e Zinho ganha chance aberto na ponta. O esquema era o mesmo, mas a característica dos jogadores foi bem diferente. Bitello é um volante mais meia e Zinho bem mais ponteiro e não tão tabelador.
  • O Santos até pode não ter grandes jogadores de antes, mas era bem organizado e tinha suas chegadas. No primeiro tempo, tiveram três chances de cabeça. Sim, três bolas deles entraram na área do Grêmio com facilidade. Perderam gols. Esse foi um baita ponto negativo. Teve vários erros de bola alta no primeiro tempo.
  • Mas, como disse, foi um jogo bem parelho. Fosse empate, não seria um crime. Quando o Soteldo entrou e começou a limpar todo mundo a dribles, achei até que daria ruim pro lado gremista.
  • O diferencial ficou por conta de um chute, de canhota, do João Pedro. Ele pega muito bem na bola, de fora, e surpreende todo mundo.
  • Esse lance só aconteceu por um cruzamento do Digo Barbosa. E, olha, que bela partida fez o Diogo lá no Jaconi. Das melhores dele com a camisa gremista. A primeira oportunidade do jogo, com minutos, foi dele. Depois, foi ativo no ataque e muitíssimo bem na defesa. Atuação muito superior a qualquer outra do Reinaldo, por exemplo. Um dos melhores em campo.
  • Se ele fez a melhor, Suárez fez a pior partida desde que chegou. Errou quase tudo. No lance do gol, fez um bom pivô. De resto, perdeu pênalti isolando a bola, finalizou quase da marca do pênalti e mandou longe e ainda errou vários passes. Teve alguns que vão contar como passe certo, mas não por ele e sim pelo colega que quase se matou pra salvar uma bola errada dele. Foi o dia não do Suárez. Deu tudo errado pro gringo.

Lucas Uebel/Grêmio

  • Vina ficou apagado. Bem abaixo do jogador que conhecemos.
  • Nesta mesma linha, ficou o Zinho. Atuação mediana. Achei que era a chance dele comer a bola. Não conseguiu.
  • Villasanti fazia uma boa partida, mas teve que sair após pancada na cabeça no final do primeiro tempo.
  • Adriel merece destaque porque, quando foi preciso, salvou pegando uma bola mega difícil no chão. Precisou, tinha goleiro. Sempre bom saber.
  • Kannemann foi o cara de sempre. Atuação do seu jeito, em alto nível.
  • Galdino entra na lista dos que foram muito mal. Só que, no caso dele, ficou nítido que era psicológico. O cara errou domínio de bola. Galdino tá sentindo o peso da camisa, a pressão de jogar em clube grande. Isso não é falta de qualidade. Jogador profissional não erra lances como aquele. É mental o problema. Renato viu isso e, uma hora, o chamou só pra tentar acalmá-lo. Uma pena. Tá passando a chance dele.
  • Nathan, bem mais rodado em camisa pesada, entrou sem sentir absolutamente nada. No primeiro lance, quase marca de fora da área. No segundo, pifa Suárez. Entrou bem demais. Tá meio claro que será mega importante no elenco
  • Enfim, tem coisas preocupantes, o empate não seria injusto, mas o lado positivo foi encarar o Santos e vencer. Todos ainda temos dúvidas sobre o que esse novo time pode fazer. Hoje, foi uma amostra bem interessante. Passaram no teste.

Lucas Uebel/Grêmio

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