Grêmio
Renato dá nova versão para a vergonha na cara dos jogadores do Grêmio
Resumo da entrevista do Renato após a vitória contra o Operário:
- A vergonha na cara é de todos. Tem quase 10 milhões de torcedores, que sustentam o clube, apoiam e tem todo o direito de vaiar.
- Vergonha na cara é porque um clube desse tamanho não pode estar em uma situação destas no Brasileiro.
- Se bem que todos os clubes jogam nas suas casas e o único que não joga na sua casa, é o Grêmio. A Arena é muito forte para o Grêmio. Só ver quantas derrotas tinha na Arena nos outros campeonatos.
- Todos estão sentindo a vergonha na cara lá dentro. Não estão gostando da situação.
- Cristaldo sentiu uma lesão. E mínima, mas sentiu. Por causa do desgaste. No último jogo, em cima da maca, o Cristaldo pediu para voltar e, mesmo assim, tirou pra não agravar a lesão.
- As muitas lesões musculares acontecem porque os jogadores são humanos. A preparação física tá bem feita. Ele é o primeiro a ver a quilometragem dos jogadores e todos correm de 10 a 11 quilômetros por jogo.
- Está sofrendo por não ter atacante de área. Os três atacantes de área estão lesionados.
- Tem clubes que tem plantel muito maior e tem lesões musculares também.
- Aqui não é a Europa, que se joga uma vez por semana.
- Se preocuparia, se não tivesse nenhum jogador lesionado. Porque aí ninguém estaria correndo. Quem não corre, não se machuca.
- Sabe que estão devendo, no Brasileiro.
- Não tem atacante de área. Está tendo que improvisar. E milagre ninguém faz. Ou as pessoas enxergam isso, ou fica difícil.
- Todo o ano, se encontra várias vezes com os líderes de torcida. Nos anos bons e ruins. É um cara do diálogo e pede sempre o apoio da torcida para seus jogadores. Ele é contra o protesto porque protesto tira a confiança dos jogadores, mas sabe que é legítimo protestar. E, na conversa com os torcedores, pediu para seguirem apoiando.
- Conversou com o Du Queiroz e ouviu dele que ele não fez gestos para a torcida do Grêmio. O meia garante que teve uma discussão com o Alysson, que não voltou pra marcar, e estava debatendo com ele, não com torcedores. Nem foi um gesto forte, mas foi para o colega dele.
- A vergonha na cara foi geral. O grupo tinha que se entregasse mais no campo. Perguntou para os jogadores no vestiário, se eles não tinham vergonha do que estava acontecendo.