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Grêmio

Os pontos que mais chamam atenção no jeito de jogar dos time do Caixinha

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Ari Ferreira/Bragantino
  • Caixinha gosta de jogar com uma espécie de 4-3-3. São dois volantes, um mais centralizado que começa as jogadas, o outro volante é construtor de jogo, que se soma ao meia. Na frente, gosta de dois pontas abertos e o centroavante.
  • Um dos pontos fundamentais da sua queda de rendimento no segundo ano de Bragantino foi a perda do Léo Ortiz. Sentiram demais a saída dele, que era o meia que saía jogando (a dúvida é saber qual zagueiro fará isso aqui, se é que alguém conseguirá fazer).
  • Quando a bola está nos zagueiros, gosta de avançar um lateral e o outro fechar como terceiro zagueiro (algo que o Renê fazia muito aqui no Inter, jogava quase de zagueiro mesmo). No Bragantino, o Juninho Capixaba, que conhecemos aqui e era ofensivo, várias vezes atuou como defensor.
  • Em geral, seus times atacam com um bloco de cinco jogadores na grande área ou perto dela. O centroavante fica na área, um dos pontas abre na lateral para buscar profundidade e o outro vai para o centro do gramado, entrando na grande área como se fora um segundo atacante. Além dos três (dois pontas e centroavante), ainda tem o meia e o volante mais ofensivo que também estão sempre no bloco de ataque.
  • Um detalhe é que, quando perde a bola, o time não recua. Pelo contrário, anda para frente e faz pressão para roubar essa bola no campo de ataque mesmo. Ele adora pedir para fazer pressão quando perder a bola. Nada de recuar, é pressionar ali mesmo.
  • Quando o adversário vai cobrar tiro de meta e tenta sair jogando lá de trás, a marcação é individual. Não é aquele time que fica posicionado no seu campo, organizado, esperando chegarem. Não. Ele avança todo mundo e cada um pega um. Isso é bem interessante, mas também perigoso. Afinal, tu aumenta muito a chance de roubar a bola, mas é marcação individual, se o rival driblar e fizer um passe longo bom, o risco de contra-ataque também é gigante.
  • Nos adversários que fazem marcação individual, existe uma orientação (previamente combinado), para um determinado jogador (escolhido dependendo de como joga o rival), fazer a movimentação específica para tirar o adversário da sua zona e abrir um buraco no campo adversário. Como se um ponta gremista fosse propositalmente para o outro lado, levando a marcação e o ala do Grêmio ataca aquele buraco. Isso é bem característico.
  • O goleiro não precisa necessariamente sair jogando. O goleiro do Bragantino dava chutão pra frente numa boa. Não tem essa obrigação.
  • Caixinha joga com posse de bola, porém, não é um maluco por isso. Seu time tem a bola e joga ela pra frente. Nos dois jogos contra o Grêmio deste ano, tiveram 56% e 46 % de posse. 
  • Não tem mágica. Um time ofensivo, que marca lá em cima, que não recua na hora que perde a bola, tem o risco do contra-ataque. Isso é 

Setorista da dupla Gre-Nal. Torcedor do Tottenham e do Real Madrid. Fã de futebol inglês.

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