Entre pro time

Grêmio

O time que eu colocaria em campo e o que Renato pensa em colocar na final contra o Palmeiras

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Lucas Uebel/Grêmio

Eu mudaria quase todo o time do Grêmio para a final da Copa do Brasil. Sim, penso que a melhor chance de ser campeão vai ser tentar algo totalmente novo. Do jeito que tá, é muito difícil dar certo.

E olha que, geralmente, é loucura tu inventar na final. Porém, este caso é bem específico, algo diferente precisa ser feito. Tá na cara que o Palmeiras é amplamente favorito do jeito que está.

Por conta disso, eu mudaria o time pra três volantes, fecharia a casa, e ainda sacaria dois jogadores que não estão rendendo bem: Jean Pyerre e Pepê.

E olha que eu disse no Donos da Bola que me dá uma dor no coração ter que tirar o Jean. Eu sou muito fã da bola que ele sabe jogar. Só que preciso (e sei) ver futebol com os olhos. E, hoje, nem JP e nem o Pepê fazem por merecer essa titularidade.

Por conta disso que, pontualmente para essa partida, eu usaria Lucas Silva abrindo o meio, Maicon e Matheus Henrique como trio de meio. Na esquerda, ainda meteria o Ferreira na vaga do Pepê.

Não tem como negar que o Pepê não conseguiu jogar desde que as negociações esquentaram. E nem vou culpá-lo. Todo mundo é humano.

Já o Jean me decepcionou muito. A frustração maior se dá porque eu tô (pelo menos até o momento) quebrando a cara com ele. Apostei alto, sei que é diferenciado, mas a real é que não tá jogando como tal. Bem pelo contrário. Precisa de um choque de realidade, que talento precisa ser acionado.

Estes são os motivos para sacar os dois do time. Essa é a avaliação até aqui. Sabe-se que eles vão jogar e nada impede de decidirem. Agora, a leitura dos jogos recentes mostram que pouca coisa interessante se viu da dupla.

Esse é o jogo pro Maicon jogar até onde não aguentar mais. Se for o caso, fica os 90 minutos. O time é outro com ele – Lucas Uebel/Grêmio

E olha que nem sou fã de três volantes para o Grêmio pela característica que é de passar e não de chegar. Explico, o Edenilson é um volante que se torna meia porque chega na frente. Maicon e Matheus Henrique não são isso, eles são passadores, carteiam o jogo.

Porém, é a tática da exceção. Normalmente, eu sempre aposto no longo prazo, mas tá na hora de fazer algo diferente e depois ver o que vai ser feito na temporada 2021.

Só que estas são as mudanças na frente. Ainda tem mais coisas pra mexer. O jogo contra o Brasil me convenceu que o Vanderson tem que ser titular. Confesso que estava na dúvida, mas é melhor ter o guri do que o Victor. Mesmo arriscando que ele possa sentir. Dele eu tenho alguma esperança, o Ferraz não tá deixando dúvidas que tá mal.

Aliás, não só ele. E, sim, pasmem, Cortez hoje é o melhor lateral-esquerdo. Diogo Barbosa tá bem abaixo. Eu pediria “perdão” pro Cortez e recolocaria ele ali. Cortez falha, isso é certo, mas tem muita entrega e sabe fazer partidas de superação.

Na zaga, não tem muita diferença. É todo mundo meio parecido. E não estou desmerecendo, só constatando que Paulo Miranda, Rodrigues e David Braz são semelhantes.

Ah, no gol, tô muito na dúvida. Confesso que um pouco pro lado do Vanderlei, mas sem nenhuma convicção.

Desse jeito, o meu time ficaria com: Paulo Victor (Vanderlei) , Vanderson, Rodrigues, Kannemann e Cortez; Lucas Silva, Maicon e Matheus Henrique; Alisson, Ferreira e Diego Souza.

Ficaria quase um 4-3-3, mas a real é que jogaria bem recusado, fechadinho, tentando sair por uma bola.

Sim, eu deixaria o Jean no banco na decisão – Lucas Uebel/Grêmio

Aproveitaria para deixar o Darlan aquecendo no intervalo porque o Maicon sempre cansa. Vai com o Maicon até onde der, mas se for preciso, usa o Darlan como primeira opção de reposição no meio.

Fazendo isso, dá pra ganhar por 1 x 0, levar pros pênaltis ou até sonhar com um 2 x 0 em duas escapadas. Teria que ser na estratégia, trocar tiro com o Palmeiras, hoje, não é interessante.

Alguém ainda vai dizer: mas o River fez isso… Sim, o River tá muito superior ao Grêmio atualmente. E olha que nem é o melhor momento do River.

E esse é mais um motivo para ter apostado em algo novo, diferente, estratégico.

Até porque, me incomoda bastante quando ouço as entrevistas falando em detalhes e não o principal. Ir para Atibaia foi importante, conversar, motivar, pedir foco, é importante, mas não é o principal.

O principal ainda é a bola, a tática e a técnica. No entanto, o que ouvi nas últimas horas foi dirigente falando até em imortalidade. Olha, isso é apostar na sorte e não no trabalho.

Enfim, destaco aqui que Renato não deve mudar tanto assim o time. A lateral-direita pode ser a principal mudança. De resto, fica tudo igual. Essa é a tendência.

Aqui o time mais provável: Paulo Victor; Victor Ferraz (Vanderson), Paulo Miranda, Kannemann e Diogo Barbosa; Maicon, Matheus Henrique; Alisson, Jean Pyerre e Pepê; Diego Souza.

A dura realidade é que o Grêmio chega em larga desvantagem. O Palmeiras é mais time e venceu o primeiro jogo.

Ok, futebol tudo pode acontecer, mas antes do jogo a realidade é essa.

Não temos nenhuma grande pista sobre mudanças no time do Renato – Lucas Uebel/Grêmio

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