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O rolo de R$ 30 milhões que Grêmio e Foz se meteram após a venda do Pepê para o Porto

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O presidente do Foz do Iguaçu está acusando o Grêmio de agir de má fé e não pagar os 5 milhões de euros (R$ 30 milhões) que o clube teria que receber pela venda do Pepê. Segundo eles, o Grêmio pagou R$ 1,5 milhão na época da venda e depois não mandou mais nada que eles tinham direito.

Agora, o Foz quer receber tudo à vista e com juros. Se não, ameaçam pedir o rebaixamento do Grêmio por conta da dívida.

No Grêmio, a versão é bem diferente. O clube informa que nunca se negou a pagar o valor, só que o clube paranaense acertou a venda do atleta que tinha em parceira com o Grêmio. Dias depois, mandou um primeiro comunicado informando que os valores deveriam ser enviados diretamente para dois ou três parceiros que tinham negociado com eles participação no negócio. Tempos depois, o mesmo Foz entregou outro comunicado dizendo que era para tirar os parceiros da jogada e mandar tudo para a conta do clube.

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O Grêmio diz então que ficou com duas versões de pagamentos e existia ali uma insegurança que poderia gerar cobrança dupla, do Foz e dos parceiros do negócio, pela mesma dívida.

A direção gremista procurou os parceiros, antes colocados no negócio pelo próprio Foz naquela comunicação, e ouviu que eles seguiam ali para receber o dinheiro, conforme tinha sido acordado na nota.

Sem acordo, esse assunto foi parar na Câmara da disputas da CBF e agora está com os julgadores da entidade definir para onde irá o dinheiro.

O Grêmio garante que jamais se negou a pagar, tanto, que o pagamento do Foz está previsto no orçamento de 2023, só que depende da CBF orientar se essa grana irá para a conta do clube ou dos parceiros indicados inicialmente.

  • Existe, inclusive, uma insatisfação com o FOZ que ficou mudando a forma de pagamento. Primeiro para eles, depois negociou com investidores a quantia e, por fim, queria tirar todo mundo da jogada e voltar para a conta do clube. O Grêmio nunca desconheceu o pagamento e correu o risco de ter uma dívida cobrada duplamente. Foi isso que complicou tudo na visão gremista.
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