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Grêmio e Ferreira avançam renovação em um ponto, mas travam em outro

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Lucas Uebel/Grêmio

As negociações para a renovação do Ferreira tiveram um avanço nesta semana. Isso porque clube e jogador praticamente fecharam um princípio de acerto salarial.

Se renovar, seu rendimento mensal deve pular dos atuais R$ 140 mil para R$ 500 mil mensais. E o contrato que, vai até dezembro de 2023, passará para o final de 2025.

Ganhará 250% de aumento, mas bem abaixo dos quase R$ 1 milhão que o jogador pediu num primeiro momento (ok, só chegaria neste valor ativando cláusulas de produtividade e até bônus por jogar na Seleção, mas era esse valor).

A questão agora é a multa rescisória. Hoje, ela é de 8 milhões de euros. A ideia inicial da direção era passar para 16 milhões de euros e ainda aumentar a sua parte, ficar pelo menos com 12 milhões de euros pra si.

Isso daria R$ 72 milhões, praticamente o mesmo valor que veio da venda do Pepê nos cofres da Arena.

E é esse ponto que não tem acerto. Isso travou um avanço maior. Hoje, o principal problema é no aumento da multa e qual percentual o Grêmio ficará em caso de uma negociação.

Algumas questões importantes:

  • Diante deste impasse na multa, as duas partes informam que uma eventual renovação vai demorar. Não deve ser por agora. Tanto, que o agente do jogador tá voltando para a Ucrânia, onde mora com o Tetê, nos próximos dias. Não tá com cara de renovação por agora.
  • Em off, a direção gremista diz que não acredita em uma saída do Ferreira agora nesta janela, que abriu no primeiro de julho e vai até o final de agosto. Até porque, nada mais forte chegou até agora. Porém, é importante pontuar que tem dois meses de janela. Muita coisa pode acontecer.
  • Mais, a ideia é renovar com ele porque o jogador merece uma valorização. Só que, hoje, o valor de mercado do Ferreira é 8 milhões de euros mesmo. Dificilmente algum clube pagaria mais do que esse valor pelo status atual.
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