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Em jogo cheio de recados do Renato, Grêmio volta a vencer e ambiente é outro na Arena

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Lucas Uebel/Grêmio
  • Bom, todo mundo sabia que Renato não iria chegar aqui e dar futebol para os caras. Aliás, ele nem chegou. porém, o primeiro objetivo, que era mudar o ambiente e tentar mudar de ares, o que pelo aconteceu. Até porque, o clima na Arena não foi do ranço que era anteriormente. E esse é o primeiro ponto. As mais de 13 mil pessoas estavam bem mais de boa.
  • O jogo em si é cheio de recados. Primeiro é Edilson começando de titular. Depois, Renato mantendo o Lucas Leiva no banco, que era uma coisa que o Roger iria fazer. E isso deixa o time um pouco mais leve. Insisto que é meio óbvio que jogar bem não é a tendência, mas jogou um pouco melhor do que estava jogando. E, sem os dois volantes se batendo, fica mais fácil essa missão.
  • As coisas ficam mais fáceis quando o Biel abre o placar logo no começo. E não foi um gol moleza, ele teve mérito. Em um toque, driblou dois, bateu e fez.
  • O primeiro tempo foi basicamente com essa jogada. O Guilherme ainda teve um bom chute que bateu na trave. De resto, foi igual a quando Roger estava aqui.
  • A grande diferença foi, como disse, a tensão na Arena, que estava bem menor. Fosse antes, teria vaia no intervalo. Certo que sim.
  • É só prestar atenção no Campaz. Ele fez mais um jogo muito abaixo do ideal. Muito mesmo. Os erros de sempre, chuta quando tem que passar e passa quando tem que chutar. As suas escolhas do que fazer em campo são muito ruins. Prejudicam a sua carreira, inclusive. A diferença é que, dessa vez, pelo crédito chamado Renato, o estádio não caiu em cima do time.
  • Mas vamos lá porque teve o lance que é a cara do Renato. Primeiro porque a primeira troca efetiva do Portaluppi, que deu a ordem por telefone, foi a entrada do Thaciano. Saiu Biel e entrou Thaciano. E não é que o gol saiu do Thaciano? Com muito mérito, tá? Pois o Thaci pega a bola na defesa e vai para a área cabecear. Só ai já era muito emblemático. Todo mundo previu que o xodó estava de volta.
  • Porém, o gol tem um lance anterior. Pra quem não viu, o VAR chamou o árbitro de campo porque, no começo do lance, o Rodrigo Ferreira faz falta na área gremista. Sim, era pra anular o gol e dar pênalti pro Vila Nova. Era o que queria o VAR. Mas ai vem o que chamo fator Renato. Ele tem muita estrela. O apitador principal viu diferente e manteve o gol. Eu não sou nada supersticioso, mas em outros tempos, teriam anulado e dado pênalti para os caras. Isso com certeza mudou.
  • Registro aqui que, segundo o Sálvio, ex-árbitro, hoje comentarista do Premiere, foi um erro. Era para ter anulado e dado o pênalti.
  • O Vila desconta em lance de erro da defesa que não conseguiu tirar uma bola da área. Nem vamos falar do Brenno, né? Ele fez duas grandes defesas novamente. No lance do gol, defendeu como podia, a defesa é que tá pecando na hora de estourar a bola dali.
  • E ai vem Renato sendo Renato. Minutos depois, ele tira Bitello e Campaz para colocar Thiago Santos e Lucas Leiva. Sim, resgatou o Thiago Santos, contratação que foi um pedido seu na época, e ainda mete uma retranquinha no final.
  • A partir dai, não teve mais partida. O juizão chegou a dar 8 minutos a mais, mas jogo mesmo tinha acabado.
  • É isso. Assim foi o primeiro jogo com Renato sendo o comandante por home office. Direto de casa, por celular, mas com um clima bem diferente do que estava tendo.
  • Agora faltam quatro vitórias nos últimos 10 jogos a disputar. E o próximo é o Vasco, domingo que vem, na Arena que, suponho, vai ter 55 mil pessoas porque Renato tá de volta!

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