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Grêmio

Com Douglas Costa titular e Tiago Nunes errando muito, Grêmio empata com gosto de derrota

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Lucas Uebel/Grêmio
  • Mais uma partida ruim do Grêmio. Um time ainda sem identidade e pouquíssima personalidade. Ou você sabe as jogadas deste time? Garanto que não sabe. Ninguém sabe. Desde a final do Gauchão, os muitos positivados, fizeram o time perder sua característica e, hoje, é um time que mal sabe o que fazer com a bola.
  • Tiago Nunes apostou, de novo, no 4-1-4-1, mas desta vez com Douglas Costa de titular na ponta direita.
  • E já te adianto que o Douglas não jogou nem um pouco bem. Uma partida mediana, no mesmo nível dos outros atacantes que atuavam por ali. E, vamos combinar, ele não veio pra isso. Confesso que é difícil criticar o jogador que tá há tanto tempo fora, voltando de lesão. Pra mim, o erro é colocar o Douglas como titular, sendo que todos estamos vendo que ele não estava bem quando entrava. Um erro previsível.
  • A partida tem o antes e depois da expulsão. Falo isso para explicar a atuação coletiva do time, mas também do Chapecó. O goleiro estava mega inseguro, saiu mal duas vezes. Foi salvo pelo Rafinha no segundo tempo. Um negócio inacreditável.
  • Só que ai veio o pênalti cometido pelo Kannemann, mas que a culpa não é bem dele. A culpa é do Rafinha, um cara que tá quase se aposentando, mas consegue cobrar um lateral completamente sem noção. É difícil entender o porquê fazem isso. Tem horas que parece que os caras esquecem coisas básicas. Ele simplesmente repôs a bola pra trás, em um espaço vazio, onde o jogador mais perto era o do Fortaleza. O Kannemann foi a consequência.
  • E quando eu digo que é um divisor porque o Chapecó pega o pênalti. Mal lembrava há quanto tempo isso não acontecia. Só que o Chapecó pega e ganha confiança. Tanto, que depois fez uma defesa importante, com as pernas em um lance que o cara do Fortaleza chega na frente dele após passar pelo Geromel. Esse pênalti pode impulsionar a vida do Chapecó no Grêmio.

Chapecó defendeu pênalti e cresceu no jogo após isso – Lucas Uebel/Grêmio

  • Tiago Nunes se viu obrigado a mudar. Tirou Matheus Henrique, que há tempos não joga bem, e coloca o Paulo Miranda pra repor a zaga. Aposta em duas linhas de quadro. Mais pra não perder do que ganhar.
  • E olha que quase ganhou. Na única jogada do Ferreira, o atacante aciona o Diogo Barbosa, que cruza na cabeça do Diego Souza e ele perder. Não é o normal.
  • Aliás, mais do que isso, Diego Souza viveu uma noite infeliz, perdeu o pênalti também. Bateu alto, mas o goleiro pegou. Desta vez, o centroavante, que tantas vezes resolveu, não foi bem. Comprometeu. Hoje, o empate tem muita responsabilidade dele.
  • Reforço que Ferreira não jogou nada bem de novo. Errou quase todas as escolhas que fez em campo.
  • Também é preciso apontar que o Paulo Miranda quase entregou o pontinho no final da partida. Conseguiu perder uma bola pro Osvaldo no último minuto de jogo. Eles só não marcaram porque era o Pikachu. Fosse um nove, já era. Ou seja, o cara jogou pouco e quase entregou ainda.
  • Também não tem como entender o Tiago Nunes na troca do Thiago Santos. O volante sente a musculatura. E o Tiago insiste no Lucas Silva. Poxa vida, todo mundo tá vendo que ele não tá numa fase boa, pra dizer o mínimo. Por que não o Darlan? Como gosta de “veteranos” esse treinador. Meu Deus. É o mesmo pensamento do Renato.
  • São cinco jogos e dois pontos no Brasileirão. A lanterna continua. Péssimo aproveitamento, um time sem identidade, sem personalidade e isso tá escancarado na tabela. Pensar em rebaixamento é loucura, mas título começa a ser bem improvável a partir de agora.

Mais um jogo bem apagado do Ferreira – Lucas Uebel/Grêmio

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