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Grêmio

A sorte ajudou, Grêmio comemorou, mas não pode deixar passar o que aconteceu!

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  • Eu me nego a comemorar um empate, jogando levando sufoco no primeiro tempo, contra o Atlético-GO. Porém, essa foi a realidade gremista nessa noite. Quem só perdia, pelo menos empatou. Avançou uma casinha.
  • Renato seguiu fazendo as mesmas estratégias e, claro, teve os mesmos resultados. João Pedro Galvão foi o centroavante titular de novo. É claro que tudo seguiu como estava.
  • Quer dizer, consegue ser ainda pior, né? O Atlético-GO jogou o primeiro tempo inteiro no campo gremista. Meteram pressão mesmo. O centroavante deles, fez assistência de peito, girou bonito na entrada da área e foi muito mais acionado que qualquer atacante gremista.
  • Luiz Fernando (aquele que passou aqui na Série B) também teve sua chance, assim como Shailon, bom camisa 10 dos caras. Foram várias as chances deles.
  • O Grêmio teve uma boa com o Pavón, recebeu do Galdino, avançou e bateu por cima. Foi o melhor escape do primeiro tempo. E, sim, ninguém tá analisando errado, não. O Grêmio dava seus escapes contra o Atlético. Essa foi a tônica do primeiro tempo.
  • Renato viu isso. Com 30 minutos, colocou Nathan e Gustavinho. Meteu dois atacantes de velocidade pra tentar algo diferente.
  • Pois é, o JP Galvão seguiu no comando do ataque, mesmo que nada esteja acontecendo com ele.
  • Mas a melhora de desempenho só acontece no segundo tempo. O primeiro foi todo deles. E foi até injusto não terem marcado. No intervalo, as peças se ajustaram e Renato conseguiu melhorar (um pouquinho) as coisas. Ao menos estava indo mais para o ataque e não apenas só sendo atacado.
  • Foi no segundo tempo que o gol deles acontece. Kannemann falha ao tentar rebater uma bola de escanteio e acaba espirrando uma bola pro zagueiro deles fazer um gol sem querer.
  • Quase que em um ato desesperado, Renato tira Gustavo Martins, recua Dodi pra zagueiro e coloca Du Queiroz e Edenilson no meio. Melhora? Até melhora. Na base do jogar de qualquer jeito. Na real, de pelo menos tentar jogar. Porque nem isso tinha.
  • Só que agora vem aquela grande mudança que o Renato pedia que tinha que acontecer: a sorte. Sim, sorte. Ele disse após o Gre-Nal que um dos problemas era falta de sorte. Não foi mais. Reinaldo domina mal uma bola, adianta ela demais e só resta pra ele finalizar. Por sorte, o zagueiro tenta tirar e acaba matando o bom goleiro Ronaldo. Gol do Grêmio. Gol de sorte. Sorte da bola não ser tão bem dominada e só restar uma alternativa, sorte de bater no zagueiro e matar o goleiro. Sorte do Grêmio.
  • Imediatamente após o gol, Renato tira JP Galvão e coloca Rodrigo Ely. Na hora, todo mundo achou que aconteceria o mesmo que aconteceu no Gre-Nal. Ely no ataque. Não. Nada disso. Ely foi pra zaga e Dodi adiantado novamente. Ficaram sem centroavante.
  • Essa troca indicou que Renato estava satisfeito com o empate. Ele recompôs o time e não quis seguir correndo maiores riscos. Também por isso, o Grêmio não venceu. O empate claramente foi bom, diante as atitudes.
  • Agora, eu me nego a achar uma maravilha empatar desse jeito. Me nego. Não consigo.
  • Uma pena as atuações como a do Nathan Fernandes, por exemplo. O potencial dele é gigantesco, mas não pode cair na bobagem de tentar cavar pênalti, como fez.
  • Gustavinho também esteve apagado.
  • JP Galvão, pra variar, não conseguiu fazer gol e nem ter jogadas de ataque que o credenciasse. Pelo contrário, teve umas duas que ele afastou quase que como um zagueiro. Beira o inacreditável, mas foi isso que aconteceu.
  • Entre os que tentaram, Cristaldo fica entre eles. Teve uma finalização no cantinho que foi uma pena não ter sido gol. O Ronaldo pegou na pontinha dos dedos.
  • Marquesín foi o melhor gremista em campo. Não foi nem uma e nem duas às vezes que alguém do Atlético-GO chegou na cara dele. Em todas, fechou muitíssimo bem o ângulo.
  • Conseguiram um ponto (um ponto), mas não dá pra esquecer o que aconteceu.
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